Aruba: Passeio Privado de Catamarã com Snorkel e Open Bar

4.70

(158 avaliações)

Como é a experiência?

“A gente realmente vai fazer isso,” disse, meio bamba ao descer do pequeno barco até o catamarã Octopus. A água em Palm Beach parecia até irreal — lisa e azul, mas não daquele jeito de cartão-postal. Era como se alguém tivesse derramado um balde de tinta turquesa e esquecido de limpar. Nosso capitão, Jairo, sorriu e logo nos entregou bebidas geladas (aquele coquetel “Aruba Arriba” é perigosamente fácil de beber — doce, frutado, com um toque que não consegui identificar). Não esperava que a brisa fosse tão suave aqui. E o silêncio também surpreendeu; só o barulho das cordas rangendo e risadas na frente do barco.

A primeira parada foi no naufrágio Antilla. Confesso que hesitei antes de pular — tem algo meio arrepiante em nadar sobre um cargueiro afundado. Mas nossa guia Li garantiu que era seguro (“Só cuidado com as enguias — brincadeira!”), e, na real, flutuar sobre aquele casco sombrio com peixinhos correndo pra todo lado foi surreal. A água tinha o gosto salgado de sempre (sempre esqueço de não sorrir debaixo d’água), e toda vez que eu subia, alguém da equipe conferia se estávamos bem ou precisando de ajuda com as máscaras. Isso foi legal — dava pra sentir que realmente se importavam se a gente engolisse metade do Caribe ou não.

Depois fomos para Catalina Bay — mais rasa, e de algum jeito mais quentinha. Tinha uns peixinhos azul e amarelo por toda parte; um até mordeu meu dedo quando tentei mostrar pra minha parceira (ela ainda ri disso). O sol batia na água num ângulo que fazia tudo brilhar num verde dourado por um instante. Depois do snorkel, nos jogamos naquelas cadeiras estranhamente confortáveis com muffins e bagels que eles trouxeram (o de salmão defumado é top). Alguém tocava música no celular, mas baixinho, pra você ainda ouvir o som das ondas batendo no casco.

Fico pensando em como todo mundo estava relaxado — até quando uma criança deixou o sanduíche cair no mar (“Almoço dos peixes!”, brincou o Jairo). Sem pressão pra fazer pose ou coisa chique, só curtir. Quando finalmente passamos pela Arashi Beach no caminho de volta, percebi que meus ombros tinham afundado uns dois centímetros desde que saímos da praia. Deve ter sido o rum ou só a magia de Aruba — vai saber?