Coral Bay: Passeio de Barco com Fundo de Vidro e Snorkel no Recife

4.85

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Como é a experiência?

“Essa é uma tartaruga-verde — percebe como o casco dela brilha ao sol?” disse nosso guia, apontando pelo fundo de vidro. Encostei o rosto na superfície fresca, quase esperando que a tartaruga olhasse para mim. Mas ela apenas flutuava ali, mordiscando algo invisível naquele ritmo lento e tranquilo típico das tartarugas. A água estava tão cristalina que parecia até irreal. Uma brisa salgada misturava o cheiro de protetor solar com o café de um dos passageiros — sinceramente, não imaginei que me sentiria tão relaxado ali.

Tudo começou a poucos minutos da loja em Coral Bay. Descemos até a areia (fiquei distraído com um caranguejo correndo de lado) e embarcamos no Nhanya-Ku — o barco com fundo de vidro, que é mais fácil de falar do que escrever. A equipe parecia conhecer cada onda e pedaço de coral dali. Eles apontavam peixes-papagaio coloridos e contavam como as tartarugas se alimentam o ano todo nessa parte do Recife Ningaloo. Em um momento, Li, do nosso grupo, tentou falar “cabeçuda” em mandarim — todo mundo riu, menos a tartaruga, que nem ligou.

Fazer snorkel foi como entrar em outro mundo. A água estava um pouco fria no começo, mas você esquece disso assim que vê uma tartaruga deslizando abaixo ou um cardume de peixinhos azuis passando rápido perto da máscara. Perdi a noção do tempo — talvez uns vinte minutos, mas parecia muito mais naquele silêncio subaquático quase mágico. Havia dois pontos diferentes para snorkel; cada um com sua vibe e cores únicas. Depois, relaxamos com chá (ou café, se preferisse), com os pés na areia e o cabelo cheio de sal.

Até hoje lembro daquele momento em que tudo ficou quieto, só o som suave da água batendo no casco e risadas vindo da proa. Se você está na dúvida se vale a pena fazer esses passeios para ver tartarugas — eu saí com os dedos enrugados e um sorriso que ficou o resto da tarde.