Margaret River: Tour de 3 Dias com Vinho, Gastronomia e Natureza + Pickup

4.96

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Como é a experiência?

Ainda estávamos saindo de Perth quando nosso motorista, Pete, começou a contar sobre as antigas cidades madeireiras e como a luz muda ao longo da costa — e ele estava certo. Quando chegamos a Mandurah para um café, já sentia o cheiro do mar e dos doces no ar, como se o barulho da cidade já tivesse ficado para trás. O píer de Busselton era maior do que eu imaginava (1,8 km — quem constrói algo assim?) e caminhar ali, com as gaivotas voando por cima, me fez esquecer do celular por um tempo.

A primeira noite na cidade de Margaret River foi tranquila, mas nada solitária — sabe aquela sensação? O jantar num restaurante local estava cheio de conversas animadas nas outras mesas. No dia seguinte, nossa guia Tash nos levou à Floresta Boranup Karri. Ela parou no meio da trilha e disse “só escutem.” Era só o vento e os pássaros, mas parecia enorme. Provamos mel ali mesmo — dedos grudados, aroma de eucalipto no ar. A Mammoth Cave estava mais fria do que eu esperava; meus óculos embaçaram quando saímos para o sol.

Não esperava rir tanto numa degustação de vinhos (mas acho que isso é óbvio). O dono da vinícola contou histórias da família e serviu algo que chamou de “perigosamente fácil de beber”. Veio o queijo — ao mesmo tempo forte e cremoso — e alguém deixou cair uma bolacha, o que desencadeou uma risada coletiva na mesa. O Farol Cape Leeuwin parecia dramático contra um céu indeciso entre chuva e sol. Ainda penso em como a gente se sente pequeno ali, onde dois oceanos se encontram.

A última manhã começou com café na Yahava KoffeeWorks; tentei parecer que sabia o que “single origin” significava, mas acho que não rolou. O tempo livre na rua principal de Margaret River foi só para fuçar lojinhas sem pressa. Quando finalmente voltamos para Perth, o clima estava mais calmo — não cansados, mas com aquela sensação de estar cheio de experiências que ficam com você por muito tempo.