Nassau: Tour pela cidade com bolo de rum, Atlantis e almoço no Fish Fry

4.52

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Como é a experiência?

Já imaginou se o bolo de rum fica ainda melhor quando você come nas Bahamas? Eu não esperava muito da nossa primeira parada na Bahamas Rum Cake Factory — mas, sinceramente, o cheiro me conquistou antes mesmo de sairmos da van. Açúcar quente e um toque alcoólico no ar. Nosso guia, Devon, sorriu e distribuiu pequenos pedaços enquanto contava sobre a tia dele, que jura que o de abacaxi é o melhor (tentei provar todos, claro, para pesquisa). O passeio por Nassau foi cheio das histórias do Devon — a Parliament Square, as estátuas da Rainha Vitória — mas nunca só fatos. Ele apontava um mural ou acenava para alguém numa scooter e, de repente, estávamos falando sobre a independência das Bahamas ou o significado do uniforme escolar por aqui. Era como ser guiado por um primo que você não vê há anos.

A travessia para Paradise Island foi rápida — só atravessar a ponte que leva o nome do Sidney Poitier (Devon nos fez adivinhar o motivo; errei feio). O Atlantis é tão extravagante quanto você imagina, mas tem algo engraçado nos turistas posando naquele trono gigante. Passeamos pelo cassino e pelas lojas por um tempo; eu fiquei mais observando as pessoas e tentando não me perder. Depois veio minha parte favorita: a Queen’s Staircase. Os degraus de calcário são fresquinhos ao toque e sempre meio úmidos, mesmo no calor. Crianças corriam pra cima e pra baixo enquanto a avó delas assistia lá do alto, abanando-se com um chapéu de palha. Devon contou como os escravos esculpiram aqueles 66 degraus — dá pra sentir a história ali bem de perto.

No Fort Fincastle (logo acima da escadaria), pulamos a entrada paga, mas ficamos do lado de fora admirando a vista do porto de Nassau. O vento bagunçou meu cabelo e eu nem liguei. Depois, fomos para a destilaria John Watling's — mais degustação de rum (quem reclama?), e dessa vez uma pina colada que tinha cheiro de protetor solar de coco, só que muito melhor. O guia da destilaria tinha um jeito de fazer todo mundo rir sem esforço; no final, já nos chamava de “família”.

A última parada foi em Arawak Cay — o famoso “Fish Fry”. Tudo colorido, música alta vindo de trás do restaurante Twin Brothers. Devon nos guiou por cardápios escritos em lousas: salada de concha, cauda de lagosta, macaroni pie (que não tem nada a ver com o que eu conhecia). Escolhi o peixe snapper frito porque ele disse que é o prato que a mãe dele pede quando vem aqui aos domingos. Até hoje penso naquela refeição quando bate aquela fome de madrugada.