Bonaire: Tour de Snorkel em Klein Bonaire com Recifes e Traslado

4.97

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Como é a experiência?

“Você já viu um peixe-papagaio de perto?” perguntou o Capitão Daniel enquanto embarcávamos no barco perto de Bonaire. Eu não tinha — pelo menos não direito — mas assenti, meio que tentando entender como calçar as nadadeiras sem cair. O ar da manhã trazia cheiro de sal e protetor solar, e havia uma animação tranquila no grupo pequeno enquanto rumávamos para Klein Bonaire. São só uns 15 minutos do continente, mas já dava pra ver a água mudando do turquesa para aquele azul profundo que dá vontade de mergulhar sem pensar.

A nossa guia, Li, distribuiu os equipamentos de snorkel e conferiu se todo mundo estava confortável — até tinha cintos de flutuação para quem quisesse. Gostei que ela não apressou ninguém. A primeira parada no recife parecia até mágica: cardumes de peixinhos prateados nadando em todas as direções, corais macios balançando logo abaixo da superfície. Tive um momento flutuando sobre um coral cérebro, ouvindo só minha respiração pelo snorkel e umas risadas distantes de alguém tentando (e falhando) pronunciar “sergeant major” em holandês. A luz do sol deu um brilho dourado estranho por um instante. Entre as paradas, apareceram lanches — bebidas geladas, pacotinhos de salgadinho — simples, mas perfeitos depois do gosto salgado na boca.

O segundo recife tinha muito mais cor do que eu esperava. Li apontou uma tartaruga marinha passando (eu perdi de primeira, clássico eu), e Daniel explicou que esses recifes fazem parte do Parque Nacional Marinho de Bonaire — com regras rígidas para não tocar nada ou usar certos protetores solares. Era bom saber que eles cuidam para manter tudo saudável ali embaixo. Na volta, todo mundo estava com a pele aquecida pelo sol e meio zonzo daquele jeito feliz que só dá depois de horas no mar. Sinceramente, ainda lembro daquele momento calmo flutuando de rosto na água, vendo peixes-papagaio azuis passando como se fossem donos do lugar.