Você vai sentir de perto o pulso criativo de São Paulo — dos grafites que mudam na Rua do Batman às ruas animadas da Liberdade e o silêncio das igrejas centenárias. Com um guia local mostrando a Avenida Paulista e cantinhos escondidos, você vai perceber detalhes que a maioria dos turistas perde e voltar com histórias novas para contar.
“Viu esse muro? Toda semana ele muda,” sorriu nosso guia Rafael enquanto entrávamos na Rua do Batman. O ar tinha um leve cheiro de tinta spray misturado com algo doce — talvez uma padaria ali perto? Já tinha visto fotos dos grafites de São Paulo, mas estar ali, com as cores quase vibrando nas paredes, era outra coisa. Um cachorro passou trotando com uma capa de chuva minúscula (estava garoando; esqueci o guarda-chuva), e Rafael apontou um mural que, segundo ele, durou só três dias antes de ser pintado por cima. “É assim que a gente se comunica aqui,” deu de ombros. Eu adorei isso.
Voltamos para a van — ar condicionado no máximo — e passamos por bairros que eu nunca teria descoberto sozinho. A Casa das Rosas me surpreendeu: escondida entre prédios de vidro modernos na Avenida Paulista, essa mansão antiga hoje recebe saraus de poesia. Por dentro, o chão de madeira rangia sob nossos pés. Rafael contou histórias das famílias que moravam ali quando ainda se ouvia o som dos cavalos na avenida. Ele tinha um jeito de misturar fatos com pequenas histórias — tipo a da avó dele que entrou escondida num casamento na igreja Nossa Senhora do Brasil só para ver um cantor famoso (ele jurava que era verdade).
Acho que meu momento favorito foi na Liberdade. As lanternas estavam penduradas para algum festival (não peguei o nome), e dava para sentir o cheiro do yakitori assado a quarteirões de distância. Rafael explicou como os imigrantes japoneses moldaram toda essa região — até mostrou onde pegar um mochi depois, se tivéssemos tempo. Teve um instante no Pateo do Collegio em que tudo ficou silencioso por um segundo, só o som dos sinos da igreja ecoando nas paredes de pedra antiga enquanto o trânsito roncava longe, fora da vista.
O passeio terminou na Estação da Luz — que tem um jeitão meio inglês, e não é à toa, já que a estrutura de ferro veio de Glasgow. Ficamos todos tentando tirar uma última foto em grupo, mas não parávamos de rir porque alguém piscava toda hora. Foram só algumas horas, mas parecia que eu tinha visto dez cidades sobrepostas. Até hoje, quando vejo paredes vazias em casa, lembro daqueles murais.
O passeio dura meio dia e cobre os principais bairros e pontos turísticos de São Paulo.
Sim, o transporte inclui busca no hotel para sua comodidade.
As paradas principais são Rua do Batman, Avenida Paulista, Casa das Rosas, bairro da Liberdade, igreja do Pateo do Collegio, Mosteiro de São Bento, Teatro Municipal e Estação da Luz.
Sim, todas as taxas e ingressos estão inclusos no valor da reserva.
Sim, bebês podem ir no carrinho ou no colo de um adulto; o passeio é acessível para todos os níveis de preparo físico.
Sim, o transporte é feito em veículo com ar condicionado.
Sim, um guia local bilíngue acompanhará o grupo durante todo o tour.
Sim, você vai explorar o bairro da Liberdade com explicações culturais do guia.
Seu dia inclui transporte com ar condicionado e busca no hotel, além de um guia bilíngue que vai mostrar os principais pontos de São Paulo; todas as taxas e ingressos estão inclusos para você curtir sem preocupações.
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