Tour pela Cidade de Bujumbura: Rio Rusizi, Rocha Livingstone e Lago Tanganica

4.50

(4 avaliações)

Como é a experiência?

Logo após o café da manhã, ouvi a cidade despertando—motos zumbindo enquanto nosso guia chegava pontualmente. Partimos para o Parque Nacional Rusizi, nos arredores da cidade. O ar estava fresco perto do rio, com um leve cheiro de lama e capim selvagem. Nosso passeio de barco foi tranquilo e silencioso; hipopótamos levantavam a cabeça, bufando de vez em quando. Pássaros voavam por todos os lados—martins-pescadores coloridos e aqueles barulhentos íbis que não passam despercebidos. O guia, Jean-Claude, apontou um lugar onde os locais costumam pescar ao amanhecer.

De volta à cidade, paramos no Centro Cultural Islâmico. Por fora não chama atenção, mas por dentro era um ambiente calmo—vozes suaves ecoando sob tetos altos. Depois visitamos o Memorial dos Exploradores: na verdade, uma grande pedra, mas saber que Livingstone e Stanley se encontraram ali dava um peso especial. Há uma placa desgastada com os nomes deles gravados em francês.

Passamos por ruas movimentadas para ver o mausoléu do herói da Independência e o monumento da Unidade—crianças jogando futebol por perto, mulheres vendendo milho assado à beira da estrada. No alto do Morro Belvedere, a vista se abre para o Lago Tanganica; águas azuladas e enevoadas que parecem não ter fim, com barcos de pesca balançando perto da margem. A brisa ali é fresca, mesmo com o sol forte.

A última parada foi simples—apenas um tempo para relaxar na areia à beira do Lago Tanganica. Algumas pessoas nadavam ou tomavam Fanta sob guarda-sóis de palha. Molhei os pés; a água é mais quente do que parece. No fim da tarde, voltamos para o hotel—cansados, mas felizes por termos conhecido tanto do verdadeiro Bujumbura em um só dia.