Siem Reap: Aula de Cerâmica com Artista Local e Transporte de Tuk-Tuk

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Como é a experiência?

Vou ser sincero, me inscrevi nessa aula de cerâmica em Siem Reap principalmente porque queria fazer algo com as mãos depois de dias explorando templos. Mas foi muito mais do que só girar barro. A viagem de tuk-tuk já foi uma pequena aventura — o motorista sorriu quando tentei (e falhei) em falar “cerâmica” em Khmer, e o ar estava cheio daquele cheiro doce e terroso que só aparece depois da chuva por aqui.

Dentro do estúdio, nosso professor — que se apresentou como Sokha — tinha uma calma que deixava tudo parecer fácil ao mostrar como a cerâmica cambojana é feita. As mãos dele pareciam mágicas. As minhas? No começo, nem tanto. Ele riu quando minha primeira tigela desabou, mas me ajudou a consertar sem me deixar constrangido. Tinha mais alguns viajantes e duas crianças locais nos observando, rindo baixinho sempre que alguém fazia um vaso meio torto. O clima era leve, nada de aula formal.

Não esperava me envolver tanto em esculpir os desenhos — Sokha explicou que alguns padrões são motivos tradicionais Khmer, e de repente eu estava pensando em todos aqueles templos antigos de novo. Meus dedos ficaram cobertos de pó de barro e eu ficava limpando nas minhas bermudas (má ideia). No final, ganhamos sorvete (surpresa boa!) e entregaram uns “Diplomas de Oleiro” que fizeram todo mundo rir. Você deixa sua peça para queimar durante a noite — pegar ela no dia seguinte foi como encontrar uma lembrança que você mesmo fez. Ainda lembro daquele momento tranquilo no torno de vez em quando.