Vancouver: Tour Privado pela Cidade com Stanley Park & Granville Island

4.64

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Como é a experiência?

Entramos no SUV logo depois do café da manhã — café ainda quentinho na mão e uma garoa leve na janela. Nosso guia, Amir, tinha um jeito tão natural; em dez minutos já estávamos passeando pelo centro de Vancouver como se ele morasse ali há anos (e realmente mora). Ele apontou a Seawall Promenade enquanto passávamos — corredores com jaquetas neon, um casal passeando com o cachorro. Eu já conseguia sentir o cheiro do mar antes mesmo de chegarmos à English Bay. É engraçado como aquele ar salgado gruda na roupa.

Depois fomos para Granville Island. O lugar é barulhento do jeito bom: artistas de rua tocando violão sob as tendas, alguém vendendo pão fresquinho que me deixou com fome de novo (mesmo depois de ter acabado de comer). Amir deu dicas para o mercado — “Experimente o doce de salmão,” disse — e depois nos deixou à vontade para explorar. Acabei comprando um potinho pequeno de mel porque o vendedor me deixou provar direto do pauzinho de madeira. Tem algo nos mercados que faz a gente querer ficar mais tempo.

Stanley Park parecia mais tranquilo, mesmo com ciclistas passando rápido pela Seawall. Paramos no Farol de Brockton Point — a névoa baixinha sobre a água — e Amir contou a história da estátua da Menina de Mergulho (no começo nem vi, ela se mistura ao cenário). Em um momento ele riu quando tentei falar “Capilano” do jeito local. Pulamos a Ponte Suspensa Capilano dessa vez (fica para a próxima), mas seguimos rumo à Grouse Mountain. As nuvens estavam densas, mas dava para ver lá embaixo North Vancouver. Dá uma sensação boa de pequenez.

Não consigo parar de pensar em Horseshoe Bay — barcos balançando na água cinza, gaivotas gritando umas com as outras por restos perto do terminal de balsas. Na volta, passando pelas British Properties em West Vancouver, Amir diminuiu o ritmo para a gente admirar casas que nunca vou poder pagar (ele brincou que vêm com vista para o mar grátis). Já estava com os sapatos enlameados da manhã, mas ninguém ligou. Acho que foi isso que mais gostei: nada parecia corrido ou armado — só gente de verdade mostrando a cidade deles.