Dubrovnik: Ensaio Fotográfico com Vestido Flutuante e Guia Local

5.00

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Como é a experiência?

Li já me esperava na Porta Pile, segurando aquele redemoinho de tecido vermelho — o famoso “vestido voador” que eu só tinha visto no Instagram e nunca imaginei usar de verdade. Ela sorriu e disse: “Fica tranquila, todo mundo se sente estranho nos primeiros cinco minutos.” Eu me senti mesmo. Mas logo ela me ajudou a vestir o vestido (que é mais pesado do que parece) e, de repente, eu estava deslizando por muros de pedra mais antigos que muitos países, me sentindo uma viajante do tempo que caiu sem querer em um editorial de moda.

Paramos perto daquela fonte antiga onde as crianças molham as mãos no verão — você sabe qual é — e Li começou a tirar fotos enquanto contava como a avó dela costumava se esgueirar por esses becos depois do toque de recolher. O vento soprou na medida certa para fazer o vestido esvoaçar atrás de mim. Alguns turistas ficaram olhando; uma garotinha acenou e gritou algo em croata que fez Li rir. Eu tentei repetir (mal), e isso só a fez rir ainda mais. Não parecia uma pose, era mais uma brincadeira de vestir roupas em uma cidade que não era minha.

Não esperava aprender tanto sobre a história de Dubrovnik entre uma foto e outra — metade desses cantos apareceram em Game of Thrones, mas Li parecia mais interessada em me contar qual padaria tem o melhor pão pela manhã. A luz mudava a cada passo: dourada na pedra calcária, depois azulada nas sombras dos becos. No fim, meus pés doíam um pouco e o vento bagunçava meu cabelo, mas, sinceramente? Ainda penso na sensação de liberdade ao rodopiar entre aquelas pedras antigas. Você recebe 15 fotos editadas (e vídeos, se quiser), mas é essa sensação que fica.