Dubai ou Abu Dhabi: Carro Privado com Motorista e Paradas Flexíveis

4.99

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Como é a experiência?

“Você me diz para onde quer ir, eu cuido do resto,” disse Ahmed, sorrindo enquanto abria a porta do carro na frente do nosso hotel em Dubai. Eu estava meio apreensivo para me locomover — confesso que um pouco nervoso com táxis e o calor — mas assim que entrei no banco de trás com ar-condicionado, senti que alguém estava cuidando de todos aqueles detalhes que a gente nem percebe que está preocupado. Os bancos estavam fresquinhos (de verdade — couro, mas nada pegajoso) e um leve aroma de cardamomo vinha da garrafa de café dele lá na frente. Água mineral já estava esperando por nós. Perguntei se dava para passar num souk antigo antes de seguir para Abu Dhabi para almoçar. “Claro,” ele respondeu, como se fosse a coisa mais simples do mundo.

Fomos deslizando pelo trânsito da cidade sem aquele estresse de sempre — Ahmed conhecia todos os atalhos e parecia saber exatamente quando falar e quando deixar a gente só admirar a paisagem pela janela. Em um momento, minha amiga arriscou um “shukran!” em árabe e ele riu, de um jeito bem simpático, e ainda nos ensinou a forma certa de agradecer (“é mais ‘shokran’, mais suave”). Paramos onde quisemos — fotos rápidas na Mesquita de Jumeirah, uma parada para comprar tâmaras numa barraca na beira da estrada, até uma parada inesperada numa padaria minúscula porque senti o cheiro de pão fresco entrando pela janela aberta. A liberdade era real; sem taxímetro correndo, sem pressa. É impressionante como a gente fica mais leve quando não precisa se preocupar com a logística o tempo todo.

Já à tarde, cruzar para Abu Dhabi parecia quase um sonho — a luz do deserto mudando lá fora, tudo desacelerando um pouco. Ahmed conversava sobre a família dele no Egito enquanto a gente bebia água gelada (ele insistia para a gente se manter hidratado). Ele ajudava com as malas em cada parada, sempre de forma natural. Quando finalmente chegamos ao último destino — um pouco queimados de sol e cheios de palavras novas — percebi que não tinha checado o celular nem uma vez para ver rotas ou chamar algum transporte. Isso é raro para mim.