Dubai Safari no Deserto: Quadriciclo, Dune Bashing e Jantar no Acampamento

4.95

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Como é a experiência?

Eu não esperava que a areia estivesse tão fria quando paramos para tirar fotos — sempre imaginei que o deserto fosse só calor intenso. Nosso motorista, Kareem, riu quando perguntei se chovia por ali. “Quase nunca,” respondeu, apontando para a luz que deixava tudo com um tom rosado. A viagem de Dubai foi mais rápida do que pensei (uns 45 minutos?), mas quando chegamos ao deserto de Lahbab parecia que estávamos em outro planeta. Os quadriciclos estavam alinhados, barulhentos e meio intimidados, pra ser sincero — mas assim que você começa a pilotar, é só vento, areia e o seu coração acelerado. Fiquei preso numa pequena crista e tive que acenar pedindo ajuda; o Kareem veio correndo sorrindo, sem julgamento algum.

A parte do dune bashing… bom, meu estômago ainda lembra bem. Quarenta minutos deslizando de lado pelas dunas vermelhas em um 4x4, com música baixa e todo mundo rindo e gritando ao mesmo tempo. Teve um momento em que o carro parou no topo da duna e só dava pra ouvir o vento — aí despencamos de novo. Depois, o sandboard parecia quase tranquilo perto disso. Paramos para fotos do pôr do sol; tentei tirar uma, mas acabei só admirando o céu se apagando atrás das dunas. Algumas pessoas posaram com um falcão (eu passei — tenho medo de passarinho), mas experimentei uma túnica árabe para foto. Ficou melhor do que eu imaginava.

O acampamento já tinha aquele cheiro de churrasco quando chegamos — confesso que me deu ainda mais fome. Mesinhas baixas, lanternas tremeluzindo por todo lado. Artistas de henna trabalhando em silêncio enquanto as crianças corriam perto dos camelos. Fiz uma tatuagem simples de henna (minha mão ficou com cheiro de eucalipto depois), comi cordeiro grelhado até não aguentar mais e experimentei narguilé por uns dois minutos antes de tossir feito iniciante. Os shows começaram quando escureceu: primeiro a dança do ventre (a dançarina piscou pra alguém do nosso grupo), depois um espetáculo de fogo que fez todo mundo se inclinar pra trás na hora.

É estranho como você esquece do celular ali — sem barulho de cidade, só risadas, música distante e estrelas aparecendo sobre as tendas. No caminho de volta para Dubai, fiquei tirando areia dos meus sapatos e pensando naquele momento do pôr do sol, quando tudo ficou silencioso, só o vento soprando. Se você está com qualquer curiosidade sobre safáris no deserto de Dubai, vá — tem algo muito especial naquele espaço enorme.