Andaluzia: Passeio de Jeep Ecológico saindo de Marbella e Estepona com Almoço em Vila

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Como é a experiência?

Antonio acenou para a gente antes mesmo de identificarmos qual Land Rover era o nosso. “Hoje vocês vão comigo,” disse, sorrindo como se fôssemos velhos amigos. Gostei dele na hora. O ar tinha um leve cheiro de pinho e poeira — talvez seja assim que as manhãs começam aqui perto de Marbella, ou talvez fosse a expectativa no ar. Entramos no Defender com teto aberto (nunca tinha andado em um assim) e, assim que deixamos a cidade para trás, a estrada ficou tão esburacada que todo mundo começou a rir. Não esperava me sentir tão acordada tão cedo.

A cada meia hora, Antonio parava o carro e descia — às vezes para apontar um falcão que voava acima da gente, outras para nos deixar sentir o silêncio ao redor. Ele contou como essas colinas mal mudaram desde a época do avô dele. Teve um momento em que paramos perto de um rio (frio o suficiente para doer os pés) e ele mostrou umas ervas silvestres crescendo na margem. Experimentei mastigar uma — tinha gosto de menta, mas com um toque terroso — e, sinceramente, até hoje lembro daquele sabor.

O primeiro vilarejo branco parecia ter saído de um cartão-postal, mas era cheio de vida — velhinhos discutindo baixinho nos bancos, roupas balançando nas varandas. Andamos pelas ruas estreitas e entramos numa caverna escondida atrás do jardim de alguém (Li riu quando tentei falar “cueva” em espanhol; acho que arruinei a palavra). A igreja na praça era fresca e cheia de sombras, com velas acesas mesmo ao meio-dia. Quando chegou a hora do almoço em outro vilarejo, eu estava morrendo de fome — o restaurante serviu um prato bem robusto, com azeite por toda parte e pão com aquele sabor defumado do forno deles. Ninguém tinha pressa; aqui parece que o almoço dura o dia todo.