Central Park: Passeio de Pedicab com Paradas para Fotos e Guia Local

4.97

(586 avaliações)

Como é a experiência?

Entramos no pedicab bem em frente ao The Plaza — nosso motorista, Ahmed, sorriu e perguntou de onde éramos antes de nos levar para o coração verde de Manhattan. Você percebe na hora: o ar muda do cheiro de trânsito para aquele aroma de parque, uma mistura de grama, carrinhos de pretzel quente e algo quase floral. Não esperava me sentir tão longe da cidade tão rápido. Ahmed apontava lugares de filmes enquanto passávamos pela pista de patinação Wollman Rink — parece que o John Cusack patinou ali em Serendipity, o que fez minha parceira rir, já que ela é apaixonada por esse filme.

A primeira parada foi Strawberry Fields. Algumas pessoas cantavam baixinho “Imagine” perto do mosaico — não eram artistas de rua, só fãs. O clima era suave, de alguma forma. Ficamos por uns cinco minutos; toquei a pedra fria e tentei imaginar o Lennon morando ali do outro lado, no The Dakota. Voltamos ao pedicab, passando sob aqueles enormes olmos ao longo do The Mall (juro que dá até para tirar um cochilo aqui se você não tiver medo de perder algo). Ahmed contou a história da estátua do Balto — confesso que não sabia nada sobre a corrida do soro, mas agora sei tudo.

Depois fomos para Bethesda Terrace — o sol refletindo na água da fonte e alguém tocando violoncelo sob os arcos, que ecoavam de um jeito perfeito e meio mágico. Tirei uma foto, mas não dá para captar o tamanho da sensação de estar ali. Cinco minutos passam voando quando você está explorando toda aquela arquitetura. A última parada foi Bow Bridge; casais por todo lado tirando selfies, mas também tinha um senhor desenhando calmamente num banco. O lago brilhava e por um instante parecia que havíamos saído completamente de Nova York. Se você tiver sorte com o tempo como nós, vai querer ficar mais do que o permitido.

Ainda penso naquela vista da Bow Bridge — o skyline da cidade aparecendo entre as árvores, uma criança gritando por sorvete atrás de mim. O passeio não é longo (uma hora passa rápido), mas ter alguém local guiando por essas histórias faz tudo parecer mais completo. E se esfriar? É só levar um cachecol extra; o Ahmed tinha cobertores guardados no banco de trás.