Las Vegas: Tour na Hoover Dam com guia e caminhada na ponte

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Como é a experiência?

Eu não esperava me sentir tão pequeno em cima da Hoover Dam. A gente vê nas fotos, mas quando nosso guia parou o carro e saímos naquele ar seco de Nevada — aquele calor que tem cheiro de pedra quente — foi que bateu. O rio Colorado era uma faixa azul profunda lá embaixo, e me peguei segurando o corrimão mais firme do que gostaria de admitir. Nosso grupo ficou em silêncio por um instante, só olhando para baixo.

A Li, nossa guia (nascida em Henderson — ela brincou que é “meio lagarto” por ter crescido aqui), começou a contar como construíram essa obra nos anos 1930. Ela apontou detalhes art déco que eu nunca tinha reparado, tipo uns desenhos em zigue-zague no concreto. A gente atravessou a barragem até o Arizona — foi uma sensação estranha, mas boa, cruzar a fronteira a pé. O vento bateu forte na ponte e o chapéu de alguém voou (felizmente não foi o meu). A vista da ponte Mike O’Callaghan-Pat Tillman... confesso que meu estômago deu um nó. É muito alto. Muito mesmo.

Depois paramos num parque onde a Li disse que, se tivéssemos sorte, poderíamos ver Bighorn Sheep. Eu nem dei muita bola, mas lá estavam eles — só comendo grama como se fosse a coisa mais normal do mundo. Um deles até olhou pra gente e voltou a mastigar. No caminho de volta para Las Vegas, fiquei pensando como é louco que construíram algo tão gigante ali no Black Canyon. E também naquelas ovelhas — que aparecem quando querem, do jeitinho delas.