New Orleans: Tour de Bike em Grupo Pequeno pelo French Quarter e Cemitérios

4.97

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Como é a experiência?

O que mais me chamou atenção foi o cheiro no ar—uma mistura de pão doce saindo da padaria da esquina com algo antigo e verde. Encontramos nosso guia, Marcus, bem em frente ao Buzz Nola. Ele me entregou uma bike (com cestinha, graças a Deus—sempre levo mais lanches do que devia) e partimos, deslizando por ruas que pareciam vivas e cheias de segredos. Apontou para um mural desbotado no Faubourg Marigny e contou como a música invadia as calçadas à noite. Eu quase podia ouvir o som ecoando, mesmo sendo só de manhã cedo.

Paramos um instante na Jackson Square—Marcus chamou de “a varanda da cidade”—e vimos um senhor tocando trompete debaixo de uma árvore. O rio Mississippi estava barrento, mas de um jeito bonito, como se carregasse histórias há séculos. Passando pelo Cemitério St. Louis No. 3, tentei ler alguns nomes nos túmulos, mas o sol refletia forte no branco das pedras. Tem algo estranhamente calmo nesses túmulos acima do chão; Marcus disse que é parte do que faz New Orleans ser tão única.

Eu não sou muito fã de parques, mas o City Park me surpreendeu—os carvalhos vivos são enormes e entrelaçados, com musgo pendurado por toda parte. Alguém passou uma garrafinha de água gelada (abençoado seja), e ficamos um tempo só ouvindo o zumbido dos grilos. Depois, no Louis Armstrong Park, Marcus contou como o Congo Square se enchia de música todo domingo—ele até fez a gente tentar falar “Treme” direito (eu falhei feio). No caminho de volta, fiquei pensando em todas aquelas camadas de som e história sob minhas rodas—faz você ver New Orleans com outros olhos depois de pedalar por ela.