Niagara Falls: Passeio Maid of the Mist, Cave of the Winds e Ilha Goat

4.91

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Como é a experiência?

Ainda sinto o primeiro respingo gelado no rosto — estava no convés do Maid of the Mist, capa de chuva balançando, todo mundo sorrindo como criança. Niagara Falls é barulhenta, mais do que eu esperava, e quando chegamos pertinho das Horseshoe Falls, dei risada de tão molhados que ficamos. Nossa guia (acho que se chamava Marsha?) apontava detalhes: “Olhem os arco-íris na névoa!”, dizia, e lá estava um arco tênue bem acima da gente. O passeio só funciona de abril até início de novembro, então no inverno você faz o Power Vista, que é menos molhado, claro.

Depois fomos para a Cave of the Winds — passarelas de madeira presas na rocha, escorregadias de tanta água. Você chega tão perto das Bridal Veil Falls que o barulho e a água ficam nos seus sapatos por horas. Tem um lugar chamado Hurricane Deck onde é quase como estar dentro de um lava-rápido (mas no bom sentido). O ar cheira a verde e eu só ouvia o estrondo da água caindo. Um cara do meu lado tentava gritar que o celular dele molhou, mas ninguém ouviu. Minha jaqueta até ficou com cheiro de musgo depois disso.

Também andamos pela Ilha Goat — Marsha contou histórias sobre Nikola Tesla e mostrou uma estátua de bronze escondida entre as árvores. Tinha esquilos por todo lado e crianças correndo rumo à Luna Island para ver as quedas de outro ângulo. Nas Three Sisters Islands o clima era mais calmo; só o rio passando pelas pedras e alguns locais pescando na margem. Quando chegamos na Prospect Point Observation Tower para a última vista, meus sapatos já estavam quase secos, mas a cabeça ainda zumbia com aquele barulho e luzes. Engraçado, pensei que já teria cansado das quedas, mas queria mesmo era mais um olhar antes de voltar.