Oahu Turtle Canyon: Snorkel em Grupo Pequeno com Barco Rápido

4.88

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Como é a experiência?

Quase perdi o cais porque me distraí com um vendedor de rua vendendo malasadas—deveria saber que açúcar antes do snorkel não é a melhor ideia. De qualquer forma, cheguei bem na hora para encontrar nosso guia, Keoni, que nos recebeu com aquele sorriso tranquilo de quem é da região e distribuiu o equipamento de snorkel como se fizesse isso há mil anos. Éramos só cinco mais o Keoni, o que deixou tudo com um clima meio íntimo, mesmo estando tão perto do agito de Waikiki. O barco parecia capaz de deixar para trás metade dos jet skis do porto.

A viagem até Turtle Canyon foi rápida e cheia de emoção—daquelas que bagunçam o cabelo e deixam o gosto de sal na boca antes mesmo de entrar na água. Keoni apontou para o Diamond Head à nossa esquerda, e tentei tirar uma foto, mas quase perdi o celular (lição aprendida). Quando paramos, tudo ficou silencioso, só dava para ouvir as ondas batendo nas laterais infláveis. Era possível enxergar direto aquele mundo azul-esverdeado—parecia que alguém tinha aumentado a saturação só para a gente.

Entrar na água foi mais gelado do que eu esperava (dei um gritinho, não vou mentir), mas então lá estavam elas: duas tartarugas marinhas deslizando como se fossem donas do lugar. Uma apareceu bem do meu lado—juro que parecia que ela me olhou nos olhos antes de seguir seu caminho. Ouvi alguém rir pelo snorkel e percebi que era eu. Ficamos flutuando ali por um tempão, vendo os peixes nadarem entre os corais e tentando não chutar uns aos outros sem querer. Em um momento, Keoni mergulhou e acenou para uma terceira tartaruga; depois ele nos contou o nome havaiano dela, mas eu não consegui repetir direito—ele só sorriu.

Confesso que não queria voltar para o barco. Mas voltamos, pingando água por todo lado enquanto Keoni distribuía suco de abacaxi e uns lanchinhos (ainda com vontade de doce). No caminho de volta para Honolulu, com o sol já começando a queimar meus ombros, peguei a mim mesmo pensando naquele momento em câmera lenta debaixo d’água—uma calmaria que você não sente em terra firme. Então, se você quer um passeio saindo de Waikiki que vá além do básico... esse é o seu.