Valley of Fire: Tour ao pôr do sol com paradas para fotos saindo de Las Vegas

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Como é a experiência?

A primeira coisa que me chamou atenção ao chegar no Valley of Fire foi como a arenito vermelho parecia vibrar com a luz do fim da tarde. Nosso guia, Carlos, nos entregou água gelada (uma delícia na palma da mão — ainda estava quente) e apontou para uma crista onde às vezes aparecem carneiros selvagens. Não vimos nenhum naquele dia, mas, sinceramente? O silêncio ali já é uma forma de vida. O ar tinha um cheiro seco de minerais, como pedra quente depois da chuva, mesmo sem chover há semanas.

Eu nunca tinha visto formações rochosas assim — as arenitos Aztec se torcem e inclinam em formas que só fazem sentido quando você está bem perto. Carlos contou histórias de como alguns locais acham que certas pedras parecem elefantes ou colmeias. Tentei encontrar todas; me distraí com um lagarto que correu pelo meu sapato. Comemos uns lanchinhos (batata chips, nada sofisticado), e acabei dividindo com um garoto de outro grupo que parecia entediado até a mãe mostrar como a luz deixava tudo laranja perto das 18h. É difícil explicar o silêncio antes do pôr do sol — todo mundo meio que desacelera.

Subimos até Rainbow Vista para o final do passeio. O vento ficou mais forte, puxando as mangas da minha camisa. Carlos disse que ali é um dos pontos mais altos do Valley of Fire State Park e, realmente, a vista parecia infinita — camadas de cores que se desfazem em sombras azuis. Alguém atrás de mim riu ao quase deixar o celular cair tentando tirar uma selfie (é mais íngreme do que parece). Tirei umas cem fotos, mas nenhuma capturou o que eu senti ali, vendo o sol desaparecer atrás das colinas irregulares. Ainda lembro daquela vista quando fico preso no trânsito em casa.