Venice Beach: Aula de Surf em Grupo Pequeno com Prancha e Roupa

4.81

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Como é a experiência?

Vou ser sincero, quase desisti quando vi o Pacífico gelado naquela manhã em Venice Beach. Mas nosso instrutor de surf, Diego, me entregou uma roupa de neoprene e sorriu como quem já viu isso antes. “Você vai se aquecer rapidinho”, garantiu. A areia estava fria sob meus pés, mas ao mesmo tempo dava uma sensação boa de conexão. Começamos com alguns alongamentos meio desajeitados e treinamos o “pop-up” nas pranchas de espuma gigantes — a minha era azul e já estava cheia de areia da pessoa anterior, o que, de um jeito estranho, deixou tudo menos assustador.

Éramos só quatro no grupo, então nunca ficou lotado ou corrido. Diego nos ensinou a ler as ondas (ainda não entendo muito bem), e depois entramos juntos na água. O mar estava mais frio do que eu esperava — um choque que me acordou de vez — mas depois de alguns minutos, parei de sentir. Ele gritava palavras de incentivo por cima do barulho das ondas; em um momento, caí de um jeito tão desajeitado que acabei com água salgada no nariz. Ele riu e disse: “É assim que você sabe que está fazendo certo.”

A melhor parte? Depois de cerca de uma hora com o Diego na água, tivemos um tempo para brincar sozinhos. Consegui pegar metade de uma onda em pé, mas, pra ser honesto, só remar e sentir o sol rompendo as nuvens da manhã já valeu muito. Venice Beach é uma loucura — sempre tem alguém tocando tambor ou andando de patins por ali — mas estar além das ondas era uma paz que eu não esperava. Meus braços ainda estão doloridos enquanto escrevo isso, mas não paro de lembrar daquela sensação de finalmente me equilibrar por dois segundos na prancha.