Zion Canyon a partir de Las Vegas: Grupo Pequeno e Acesso Direto

4.93

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Como é a experiência?

O que mais me impressionou foi a cor — aqueles penhascos ao redor do Zion Canyon parecem até de mentira, especialmente depois de horas pela estrada no deserto. Mal terminamos nosso café quando o guia Mike (que nasceu em St. George) apontou o Rio Virgin serpenteando lá embaixo pelo desfiladeiro. Ele disse que, se não fosse pela estrada, aquela área poderia ser um parque nacional à parte. Acreditei nele. O ar tinha um cheiro forte, quase como pedra molhada e zimbro, uma surpresa depois de tanto ar seco de Vegas.

Ser deixado bem na entrada do Zion foi quase uma vantagem injusta — e no melhor sentido. Nada de ficar dando voltas procurando vaga ou esperando shuttle fora da cidade. O Mike nos entregou mapas e explicou como usar o sistema de ônibus do parque (super simples), e ainda indicou seu lugar favorito para almoçar na lodge. “Experimente o sorvete de huckleberry,” ele sorriu. Provei depois, e sim, foi estranhamente perfeito depois de caminhar sob aquele sol quente de Utah.

Tivemos seis horas inteiras dentro do Zion Canyon — tempo de sobra para explorar as Emerald Pools ou simplesmente sentar à beira do rio vendo os caminhantes descendo do Angels Landing, exaustos e vitoriosos ao mesmo tempo. Em certos pontos, o silêncio é tão profundo que só se ouve o vento passando pelas pedras e as pessoas sussurrando como se estivessem numa catedral. Em um momento, me peguei olhando para aquelas paredes verticais, sentindo-me pequeno, mas de um jeito bom.

A volta pelo túnel Zion-Mt. Carmel foi meio surreal — de repente, a escuridão, depois flashes de luz pelas janelas esculpidas na rocha. Alguém no grupo brincou que parecia hobbit saindo de Mordor (não é exagero). Não era nada luxuoso, mas tem algo em ser levado de volta com os pés cansados e a poeira vermelha nos sapatos que faz você sentir que realmente mereceu aquele dia.