Tour Privado no Musée d'Orsay: Experiência de Arte Sem Filas em Paris

5.00

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Como é a experiência?

Ao entrar na antiga estação de trem Orsay, você sente o eco dos viajantes de outra época — agora substituído pelo suave murmúrio dos amantes da arte. Nossa guia, Sophie, nos recebeu bem embaixo daquele enorme relógio que todo mundo fotografa. Ela nos entregou os ingressos prioritários e pulamos a longa fila do lado de fora (estava garoando, então foi uma vitória).

A luz do museu é diferente — suave, quase dourada no final da manhã. Começamos pelas esculturas: o modelo de Bartholdi para a Estátua da Liberdade foi o primeiro que chamou minha atenção. Sophie apontou “Ugolin”, de Carpeaux — os detalhes são impressionantes de perto — e “Portão do Inferno”, de Rodin, que, honestamente, me arrepiei. Ela tinha histórias sobre cada artista que os tornavam menos nomes de livro e mais pessoas reais.

Seguimos por salas repletas de pinturas de Gérôme e Bouguereau — suas obras eram super populares na época, embora hoje quase ninguém fale sobre eles. No quinto andar, a luz do sol invadia as obras de Monet, com suas ninfeias, e dos bailarinos de Renoir. Eu já tinha visto essas pinturas em livros, mas ali, diante delas, você percebe pinceladas minúsculas e cores que jamais notaria de outra forma.

As novas galerias dedicadas a Van Gogh e Gauguin estavam menos cheias (talvez por ser logo após o almoço). Sophie explicou as jornadas intensas deles — o tempo de Gauguin no Taiti, as cartas de Van Gogh para o irmão — e respondeu a todas as nossas perguntas. O passeio todo foi tranquilo; podíamos parar onde quiséssemos ou voltar se algo chamasse nossa atenção.