Mykonos: Passeio de Catamarã com Almoço, Bebidas e Transfer

4.85

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Como é a experiência?

A primeira coisa que me chamou atenção foi a cor do mar — parecia azul demais para ser real. Encontramos nosso motorista na cidade de Mykonos (ele nos mandou mensagem na noite anterior com todos os detalhes, o que deu uma sensação boa de segurança) e, quando chegamos à marina, aquele cheiro de sal no ar já começava a fazer efeito. O catamarã estava impecável e, para ser sincero, maior do que eu esperava. Nossa guia, Katerina, logo distribuiu água gelada e sorriu ao ver meu chapéu quase voar com o vento. “É assim que você sabe que o dia vai ser perfeito para velejar”, ela disse.

Partimos rumo à ilha de Rhenia — embora Katerina tenha explicado que, se o vento estiver muito forte, às vezes vão para o sul. Ela ficava apontando detalhes: capelas brancas em colinas rochosas, um pescador acenando do barquinho dele (ele gritou algo em grego; ela só riu). Quando finalmente ancoramos, pulei direto na água. Estava mais fria do que eu imaginava, mas tão cristalina que dava para ver cada ondulação na areia lá embaixo. Meu parceiro tentou remar em pé no paddle por uns dois minutos antes de desistir e se jogar numa daquelas enormes espreguiçadeiras na frente. O chef já começou a preparar o almoço ali mesmo — o cheiro de alho no ar me deixou com mais fome do que o mergulho.

Ainda penso naquele almoço: peixe fresquinho, pão quentinho, tomates que realmente têm gosto de tomate (não como os que a gente encontra em casa). Sentamos todos juntos numa mesa grande — umas pessoas de Atenas compartilharam vinho com a gente e contaram histórias dos verões que passaram nessas ilhas quando crianças. Tentei dizer “tim-tim” em grego (“Yamas!”), mas acho que falei errado; todo mundo riu mesmo assim. Depois do almoço, passamos perto de Delos — sem parar, mas dava para ver aquelas colunas antigas ao longe, meio escondidas na névoa.

Na volta, deitei numa das almofadas macias e deixei o sol me pegar um pouco (deveria ter passado protetor de novo). Tinha uma música baixinha tocando atrás de mim e, por um instante, tudo parecia muito longe da vida real — só céu, mar e aquele balanço suave. Até hoje, se fecho os olhos, quase consigo ouvir.