Você vai sentir Rodes do convés de um gulet clássico: vistas da cidade passando, mergulhos em águas esmeralda na Baía Anthony Quinn, risadas nas brincadeiras flutuantes da Fun Island e comida grega de verdade compartilhada com novos amigos. Cada parada tem seu clima — umas animadas, outras calmas — mas todas embaladas naquele ritmo fácil de ilha que você vai querer guardar.
A primeira coisa que me vem à mente é o rangido do convés de madeira sob meus pés quando partimos da cidade de Rodes — e a risada do capitão, mais alta que o motor. O El Greco, esse antigo gulet grego, parecia tirado de um conto. Nossa guia, Maria, acenou para que nos aproximássemos e apontou as muralhas da cidade deslizando ao nosso lado. O cheiro do mar era forte e já dava para sentir aquele cheirinho de queimado de sol (ainda não era o meu). Eu ficava pensando como tudo parece tão diferente visto do nível do mar — as cores de Rodes ficam mais vivas quando você está quase tocando a água.
Depois de cerca de uma hora, chegamos à Baía Anthony Quinn. A água ali tem um verde inacreditável — não é azul, nem turquesa, é verde mesmo. As pessoas já pulavam antes mesmo da Maria terminar de falar que o equipamento de snorkel era liberado. Eu hesitei (frio!), mas ela sorriu e disse “isso desperta”. E não estava errada; parecia mergulhar em hortelã. Debaixo d’água, só ouvia minha respiração e alguém rindo lá em cima — é um silêncio estranho, mas muito tranquilo.
O almoço rolou em algum momento entre os mergulhos e o sol. Pratos simples com tomate, feta, azeitonas — nada sofisticado, mas de algum jeito melhor que qualquer restaurante, porque você come com cabelo molhado e pele salgada. Vinho local também (fui de dois copos; culpa do ar do mar). Depois, paramos na tal Fun Island — que na real é um monte de plataformas flutuantes amarradas, com canoas e SUPs espalhados. Parece bobo, mas deitar numa poltrona inflável com os pés na água enquanto as crianças tentam se equilibrar nos paddleboards... não sei, me diverti mais do que esperava.
A última parada foi em Kallithea Springs. A Maria contou a história do lugar — arquitetos italianos, antigos spas — enquanto caminhávamos por mosaicos e colunas que pareciam até falsas diante daquele céu azul. Alguém tirou uma foto nossa em frente aos arcos; às vezes ainda penso naquela luz. O caminho de volta foi mais tranquilo. Talvez todo mundo estivesse cansado, ou só cheio de sol, comida e histórias para contar depois.
O passeio dura cerca de 6,5 horas, ida e volta.
Sim, é servido um almoço grego tradicional com vinho local e frutas frescas a bordo.
Sim, refrigerantes, água e vinho local à vontade durante todo o dia.
As principais paradas são Baía Anthony Quinn, Fun Island (plataformas flutuantes) e Kallithea Springs.
Sim, o equipamento de snorkel está disponível para uso sem custo extra.
Sim, há WiFi disponível durante o passeio no El Greco.
Sim, SUPs (stand-up paddleboards) e canoas estão liberados para uso na parada da Fun Island.
Sim, crianças e bebês são bem-vindos; carrinhos podem ser levados a bordo.
Seu dia inclui traslado do porto da cidade de Rodes até o convés de madeira do El Greco; refrigerantes, água e vinho local à vontade; uso gratuito de equipamento de snorkel, SUPs e canoas na Fun Island; banheiro a bordo; almoço grego tradicional com frutas frescas; além de bastante tempo para nadar na Baía Anthony Quinn e explorar Kallithea Springs antes do retorno no fim da tarde.
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