Bali Ubud: Floresta dos Macacos, Templos e Terraços de Arroz

4.99

(309 avaliações)

Como é a experiência?

Ainda nem tínhamos saído do carro em Ubud quando o primeiro macaco tentou abrir meu mochila. Nosso motorista, Wayan, só sorriu e me entregou um punhado de amendoins — “Eles são espertos”, disse ele, e isso foi pouco depois de ver um macaco desamarrar o cadarço de alguém. O ar estava pesado com aquele cheiro de terra molhada depois da chuva, misturado com incenso do templo e um aroma doce que eu não consegui identificar. A Floresta dos Macacos é ao mesmo tempo tranquila e agitada — crianças rindo, macacos por toda parte, pequenas esculturas de pedra surgindo entre o musgo.

Depois disso, tudo virou um borrão verde — os Terraços de Arroz de Tegalalang pareciam até de mentira, com suas camadas perfeitas. Sabe aquelas fotos que você vê na internet? É exatamente assim, só que mais enlameado. Fizemos o balanço na selva (gritei, e não me arrependo) e acho que meu coração só desacelerou quando estávamos caminhando pela beira dos arrozais. Wayan apontou um fazendeiro plantando arroz na mão, com os pés afundados na lama. Tem um barulho macio e molhado quando você sai do caminho — até hoje lembro dessa sensação.

O Templo Tirta Empul estava mais silencioso do que eu esperava. Os locais formavam fila para receber bênçãos, com água escorrendo sobre suas cabeças enquanto rezavam. O guia explicou que cada fonte tem um significado diferente — Li riu quando tentei repetir uma das orações em Bahasa Bali (provavelmente destruí a pronúncia). O cheiro de pedra molhada e flores de frangipani ficou comigo a tarde toda. A Cachoeira Tegenungan era barulhenta — muito barulhenta — e fria o suficiente para te despertar se você tivesse coragem de entrar (eu só molhei os pés). No caminho de volta, paramos na Vila Celuk, onde todo mundo parecia fazer joias de prata à mão; acabei comprando brincos para minha irmã, mesmo ela quase nunca usando.