Deixe Dublin para trás e vá para colinas ventosas, suba Killiney Hill para ver a baía, prove scones fresquinhos na Avoca Handweavers, depois siga de micro-ônibus pelas montanhas de Wicklow até Sally Gap e Guinness Lake. Explore a antiga Glendalough com seu guia antes de provar whiskey local no caminho de volta — prepare-se para momentos de silêncio e a verdadeira hospitalidade irlandesa.
Com as mãos aquecidas em um scone fresquinho na Avoca, observei nosso guia Pat gesticular enquanto tentava explicar a diferença entre pântano e charneca — tudo depende do barulho que seus passos fazem no chão. Havíamos deixado Dublin há apenas uma hora, a costa passando lentamente pela janela, e o ar já parecia diferente. Mais salgado, talvez? Ou só mais silencioso. A primeira parada foi Killiney Hill — não foi uma subida pesada, mas o suficiente para eu ficar sem fôlego com a vista. Era possível ver toda a curva da Baía de Dublin, azul acinzentada e quase infinita.
Depois, o micro-ônibus subiu pelas montanhas de Wicklow — Sally Gap estava coberta de urze roxa e o vento era tão forte que chegou a me fazer lacrimejar (não era choro, prometo). Pat diminuiu a velocidade para mostrar Lough Tay, que os locais chamam de Guinness Lake porque, visto de cima, parece mesmo um copo de cerveja. Ele contou sobre equipes de filmagem que vêm aqui atrás desse visual “selvagem” — acho que não tem nada assim em Hollywood. O almoço foi em um pub entre campos de ovelhas; tentei pedir em irlandês, mas só ganhei um sorriso e um ensopado bem encorpado.
Glendalough parecia mais antigo do que qualquer lugar que já visitei. A torre redonda fica lá, como se esperasse alguém para tocar o sino. Caminhamos entre pedras cobertas de musgo enquanto Pat falava sobre São Kevin — não entendi tudo, porque, para ser sincero, fiquei distraído com o silêncio perto do Upper Lake. Só o som dos pássaros e das nossas botas na cascalheira. Tem algo nesse silêncio que fica guardado na memória, muito além das fotos.
No caminho de volta para Dublin, passamos copinhos de whiskey Glendalough (Pat chamou de “remédio para pernas cansadas”). Queimava na medida certa para me despertar antes de enfrentarmos o trânsito da cidade. Se você tem um dia em Dublin e quer ver algo mais selvagem — ou só precisa de uma desculpa para comer bolo antes do meio-dia — esse tour pelas montanhas de Wicklow vale muito a pena. Ainda estou pensando naquela vista do lago.
O passeio dura o dia todo, geralmente saindo pela manhã de Dublin e retornando à noite.
Sim, há pontos de pickup convenientes tanto no norte quanto no sul da cidade de Dublin.
Sim, há pelo menos 60 minutos de tempo livre para explorar Glendalough e seus lagos.
Não, o almoço não está incluído, mas há uma parada em um pub irlandês tradicional onde você pode comprar comida.
O micro-ônibus pequeno acessa rotas que ônibus grandes não conseguem, visitando vales isolados como Sally Gap e Lough Tay.
Sim, você estará acompanhado por um guia profissional do Wild Wicklow durante todo o dia.
A idade mínima é 5 anos; bebês não são permitidos, mas crianças podem ir em carrinhos se necessário.
Seu dia inclui traslado prático de pontos centrais em Dublin, viagem em micro-ônibus premium por rotas além das principais estradas com um guia local especialista, paradas em Killiney Hill para vistas da Baía de Dublin, tempo na Avoca Handweavers para café ou compras (por conta própria), passeios cênicos por Sally Gap e Lough Tay (Guinness Lake), tempo livre para explorar os sítios monásticos e lagos de Glendalough por pelo menos uma hora, além de uma degustação cortesia do whiskey irlandês Glendalough antes do retorno confortável a Dublin.
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