Círculo Dourado, Fazenda & Sky Lagoon: Passeio em Grupo Pequeno

4.63

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Como é a experiência?

Saímos de Reykjavik logo após o nascer do sol — nossa guia, Halla, já brincava sobre o clima (coisa típica daqui). A viagem até Thingvellir foi tranquila, só com ela contando histórias de vikings e placas tectônicas. Andar entre esses dois continentes parecia estranho, dava até pra ouvir a terra ranger sob as botas. Fiquei parando pra tocar nas pedras cobertas de musgo, frias e meio macias. Alguém atrás de mim tentou pronunciar “Þingvellir” direito — não rolou, mas a Halla só sorriu.

Depois fomos para a fazenda Friðheimar. O ar quente e doce de tomate da estufa nos recebeu depois do frio lá fora. Assistimos a um show com cavalos islandeses — eles são menores do que eu imaginava, mas o jeito que andam é impressionante de perto. O treinador brincou que eles são quase celebridades nacionais. Almoçamos uma sopa de tomate (claro) com pão fresquinho; até hoje lembro dessa sopa quando chove em casa.

A área do Grande Geysir estava cheia de vapor e turistas tentando tirar a foto perfeita. A cada poucos minutos — quemosh! — água fervente jorrava e todo mundo pulava ou ria. Depois fomos para Gullfoss: dá pra ouvir a cachoeira antes de ver, um trovão baixo que vai ficando mais forte conforme você se aproxima. O vapor estava por toda parte; meus óculos embaçaram tanto que desisti de limpar.

No fim da tarde chegamos à Sky Lagoon. É moderna, mas se encaixa perfeitamente na paisagem — pedra escura, água quente e vista para o mar cinza que parece não ter fim. O primeiro mergulho na piscina quente depois de um dia longo... é isso que vou lembrar pra sempre. O ritual das sete etapas já virou uma lembrança meio confusa (o banho frio é de arrepiar), mas flutuar ali enquanto o céu ficava rosa sobre Reykjavik? Não tem como explicar direito.