Saia de Vik em um Super Jeep com seu guia de geleira, atravessando campos selvagens de musgo antes de se preparar para explorar a Caverna de Gelo Katla. Sinta o ar gelado ao entrar nos túneis azul-pretos esculpidos pela força vulcânica. Espere risadas com os crampons e momentos de pura admiração sob o gelo antigo.
Logo de cara, o que mais me chamou atenção foi o som — o barulho dos pneus esmagando o cascalho do lado de fora do The Soup Company em Vik, seguido daquele silêncio estranho quando entramos no Super Jeep. Nosso guia, Jón, tinha um humor seco e uma maneira de fazer você sentir que o conhecia há muito mais que cinco minutos. A viagem até a geleira parecia coisa de outro mundo — musgo por toda parte, quase brilhando num verde intenso mesmo com o céu nublado. Alguém lá atrás não parava de dizer que parecia um planeta diferente. Lembro de encostar o rosto na janela só pra tentar absorver tudo aquilo.
Quando descemos no Glaciar Kötlujökull, o ar estava mais frio do que eu esperava (as luvas foram uma ótima escolha). Nos atrapalhamos todo para colocar os crampons e capacetes, rindo das tentativas uns dos outros — o Jón ajudou a ajustar o meu porque, pelo visto, minha “técnica” era totalmente errada. Caminhando até a entrada da Caverna de Gelo Katla, senti aquele cheiro fresco e mineral que só tem perto das geleiras. Lá dentro, estava mais escuro do que qualquer foto mostra. Gelo preto com veios azuis — confesso que não esperava que aquelas cores transmitissem uma sensação tão… silenciosa? Todo mundo ficou quieto por um instante, só o Jón falando sobre como o vulcão Katla está adormecido bem ali embaixo da gente. Aquilo ficou marcado em mim.
Tentei tirar uma foto, mas meus dedos congelaram e acabei desistindo — às vezes é melhor não forçar. Teve uma hora que alguém tentou falar “Kötlujökull” direito e acabou falando tudo errado; o Jón riu tanto que quase deixou a lanterna cair. No caminho de volta, ninguém falou muito — só ficou olhando aquelas extensões de musgo passando de novo, pensando no fogo sob o gelo e em como a Islândia é mesmo um lugar estranho. Até hoje aquela paisagem volta na minha cabeça.
O ponto de encontro é no estacionamento do The Soup Company em Vik, de onde você segue de Super Jeep com o guia direto para o Glaciar Kötlujökull para o tour na caverna.
Sim, todos os equipamentos necessários, como crampons e capacetes, estão incluídos para todos os participantes.
A viagem de Reykjavik até Vik dura cerca de 2 horas e 30 minutos em boas condições de estrada.
Leve roupas quentes, jaqueta e calça impermeáveis, botas de caminhada, gorro e luvas para ficar confortável durante o passeio.
A idade mínima para participar é 8 anos.
O grupo máximo é de 13 pessoas por tour.
Seu dia inclui encontro com um guia certificado em Vik, passeio de Super Jeep pelas terras altas cobertas de musgo da Islândia, entrada na caverna natural de gelo Katla no Glaciar Kötlujökull, além de todo o equipamento de segurança como crampons e capacete — tudo para você explorar os túneis gelados com tranquilidade.
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