Roma: Passeio de Fiat 500 Cabriolet e Brinde com Prosecco

4.96

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Como é a experiência?

O que me chamou atenção primeiro foi o som — aquele ronquinho do nosso Fiat 500 vintage enquanto saíamos da calçada perto da Roma Termini. O carro não é silencioso, mas tem algo nesse barulhinho meio tremelicante (no bom sentido) que me fez sorrir. Nosso guia, Marco, acenou para uma senhora que atravessava com suas sacolas e ela retribuiu com um sorriso, como se já tivesse visto essa cena mil vezes. O ar tinha um leve cheiro de escapamento misturado com padaria — Roma em poucas palavras.

Não esperava me sentir tão exposto com o teto aberto, mas logo a gente se acostuma. Passamos rápido pelas Termas de Caracala (tentei tirar foto, mas só consegui pegar meu próprio cotovelo), depois diminuímos perto do Circo Máximo. Marco apontou onde os carros de corrida passavam — até imitou o som dos cavalos, o que nos fez rir bastante. A cidade parecia ganhar vida de um jeito diferente dentro desse carrinho; as pessoas acenavam ou gritavam “bella macchina!” enquanto cruzávamos Trastevere, com a luz do sol brincando entre as roupas penduradas.

No alto do Gianicolo, paramos para um prosecco (ou refrigerante, se preferir). A vista me impactou mais do que eu imaginava — todas aquelas cúpulas e telhados se estendendo sob um céu azul clarinho. Perto dali, alguém tocava acordeão, baixinho, como se fosse uma cena de filme. Até hoje lembro desse momento; sabe quando tudo parece parar? Depois disso, seguimos pelo Rio Tibre e passamos pela Pirâmide de Céstio (confesso que nem sabia que Roma tinha uma pirâmide de verdade). O Coliseu no final foi quase demais — como processar ver aquilo tudo de um carro tão pequeno?