Você vai caminhar pela floresta de bambu de Kyoto ouvindo o barulho das folhas, provar pratos sazonais no almoço (se escolher essa opção), ver o brilho dourado do Kinkaku-ji refletido no lago e se divertir alimentando os cervos que se curvam em Nara antes de ficar frente a frente com o gigante Buda do Todai-ji. Um dia que fica guardado na memória depois que você volta pra casa.
Vou ser sincero — quase perdemos o ônibus na estação de Kyoto porque me distraí com uma máquina de bebidas (soda de melão, valeu a pena). Nossa guia, Emi, só sorriu e acenou para a gente. Ela tinha um jeito tranquilo que fazia todo mundo se sentir amigo, mesmo antes de sairmos do estacionamento. A viagem até Arashiyama foi silenciosa — névoa baixa cobrindo os telhados — mas assim que entramos na floresta de bambu, tudo mudou. Não é silêncio total; você ouve as folhas batendo lá em cima e, se parar de andar por um segundo, sente um cheiro fresco e verde que até hoje não sei explicar direito. Emi contou que os locais vêm cedo para evitar a multidão. A gente só foi seguindo atrás de um grupo de crianças da escola que não paravam de tentar tocar nos bambus mais altos.
O almoço foi surpresa — escolhi a opção com comida e recebi tigelas pequenas com coisas que não consegui identificar, mas tinham um sabor leve e terroso (acho que uma era yuba?). Alguém na mesa tentou comer com hashis na mão esquerda e desistiu no meio do caminho; ninguém julgou. Depois seguimos para o Kinkaku-ji, que, pra ser sincero, parece coisa de outro mundo ao vivo. O ouro nas paredes brilha tanto que chega a incomodar os olhos se você ficar olhando demais, ainda mais com a água refletindo tudo. Emi explicou que até as pedras do jardim são colocadas seguindo regras antigas — falou algo sobre “wabi-sabi”, mas acho que entendi meio errado.
A viagem de ônibus até Nara demorou mais do que eu esperava (uns 60 minutos?), mas quando chegamos, o ar tinha um cheiro diferente — meio de grama, com um toque doce vindo dos petiscos que a galera agitava para os cervos. Alimentar os cervos no Parque de Nara é uma diversão; eles realmente se curvam se você oferece os biscoitos (“shika-senbei”). Um deles até mordeu minha manga e a Emi riu tanto que quase deixou o mapa cair. Tem uma calma estranha andando por baixo das árvores antigas com os animais por todo lado — nada do que eu imaginava para um lugar patrimônio da humanidade.
O templo Todai-ji é enorme — é como voltar no tempo. O Grande Buda lá dentro é tão gigante que parece falso até você chegar perto e ver os detalhes da roupa dele. Um monge passou por nós enquanto admirávamos e só acenou com a cabeça, como se fosse a coisa mais normal do mundo. No caminho de volta para Osaka, todo mundo dormiu menos eu; fiquei revivendo aquele momento em Arashiyama quando tudo ficou quieto, só o vento mexendo o bambu.
O tour dura cerca de 9 horas, incluindo o deslocamento entre Kyoto, Osaka e todas as paradas.
O almoço está incluído se você escolher essa opção na reserva; pedidos vegetarianos devem ser feitos com 3 dias de antecedência.
Os ingressos para Kinkaku-ji e Todai-ji estão incluídos, exceto nas reservas feitas de última hora.
O passeio sai da Estação de Kyoto ou do Osaka Namba OCAT; confira sua confirmação para detalhes.
Bebês (0–2 anos) podem participar de graça, mas devem ficar no colo dos adultos, pois não há assentos ou refeições para eles.
Recomenda-se calçado confortável para caminhada, pois há trechos com pisos irregulares.
Sim, é acessível para todos os níveis, embora exija algumas caminhadas.
Sim, um guia que fala inglês acompanha o grupo durante todo o passeio.
Seu dia inclui transporte confortável com Wi-Fi saindo de Kyoto ou Osaka (você escolhe), ingressos para os templos Kinkaku-ji e Todai-ji (exceto reservas de última hora) e um almoço tradicional japonês se selecionado — tudo guiado por alguém que conhece cada caminho do jardim e cada ponto de venda dos petiscos para cervos.
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