Lima a Paracas & Huacachina: Ilhas Ballestas, Buggy nas Dunas e Sandboard

4.91

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Como é a experiência?

“Esse é o ônibus?” perguntei, apertando os olhos para as luzes lá fora do JW Marriott em Miraflores. Eram quase 6 da manhã e já tinha umas poucas pessoas sonolentas segurando copos de café perto da banca. Nosso guia, Diego (que tinha um jeito fácil de fazer todo mundo rir), conferiu a lista e partimos de Lima enquanto a cidade ainda dormia. Eu tinha levado um sanduíche, mas só lembrei do café da manhã quando chegamos em Paracas — a fome aparece do nada quando você está distraído vendo o litoral passar rápido pela janela.

O passeio de barco pelas Ilhas Ballestas foi mais barulhento do que eu imaginava — leões-marinhos fazendo barulho, gaivotas por todo lado e aquele vento salgadinho do Pacífico bagunçando meu cabelo. Diego apontou uns pinguins de Humboldt andando desajeitados entre as pedras. Ele contou histórias sobre o geoglifo “Candelabro” esculpido na encosta — ninguém sabe ao certo quem fez ou por quê, o que deixa tudo ainda mais misterioso. O ar tinha cheiro de spray do mar e guano de pássaros (não é exatamente perfume), mas ver golfinhos saltando ao lado do barco fez eu esquecer tudo isso por um instante.

Tivemos um tempo livre em Huacachina antes dos buggies — deu para caminhar pela lagoa do oásis e provar um ceviche num carrinho pequeno (acho que colocaram limão extra só para mim). O passeio de buggy? Radical. Nosso motorista sorria como se conhecesse cada solavanco; subíamos dunas tão íngremes que meu estômago parecia cair a cada subida. Sandboard foi mais difícil do que parecia — na primeira tentativa, fiquei cheio de areia (e não era pouca). Mas ficar no topo daquelas colinas douradas enquanto o sol começava a se pôr... até hoje essa imagem aparece na minha cabeça quando Lima fica muito agitada.