Koh Samui: Passeio de Quadriciclo na Selva e Montanha com Transfer

4.75

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Como é a experiência?

Chegamos à beira da selva de Koh Samui e já senti aquele cheiro terroso — folhas molhadas, um pouco de combustível, e talvez coco no ar. Nosso guia, Lek, me entregou um capacete e sorriu, como se soubesse a bagunça que estávamos prestes a enfrentar. Nunca tinha pilotado um quadriciclo antes, então quando Lek deu as instruções rápidas (freios aqui, não entre em pânico nas subidas), tentei parecer mais corajoso do que estava. Meu parceiro travou duas vezes só para sair do estacionamento — Lek riu e disse que “quem é de primeira sempre rende boas histórias”.

Nos primeiros minutos, só nervosismo e respingos de lama (depois, mais lama do que nervos). Passamos por plantações de borracha, onde os trabalhadores acenavam entre as árvores — um deles tinha um rádio tocando uma música pop tailandesa que grudou na minha cabeça por horas. A trilha mudava o tempo todo: terra vermelha compactada e, de repente, trechos escorregadios da chuva da noite anterior ainda não seca. Paramos numa pequena travessia de rio; Lek apontou uma planta de gengibre selvagem na margem e deixou a gente provar — forte, quase picante e doce ao mesmo tempo. Não era o que eu esperava lembrar de um passeio de quad, mas foi uma surpresa boa.

Depois de subir um trecho cheio de solavancos que deixou meus braços cansados (no melhor sentido), chegamos a um mirante na montanha. O ar estava mais fresco ali — fiquei em silêncio por um instante, porque dava para ver metade da ilha estendida lá embaixo, névoa sobre o mar e aquelas colinas verdes se estendendo ao longe. Alguém do grupo tentou tirar uma selfie, mas deixou o celular cair na lama; todos caímos na risada, até o Lek, que pegou o aparelho com um galho. Não foi nada glamouroso, mas foi real. A volta foi mais rápida — talvez porque finalmente estávamos à vontade, ou porque estávamos atrás daquela sensação de estar no meio da aventura.