Mergulho em Koh Lanta: Barco Rápido, Almoço Tailandês e Grupos Pequenos

4.92

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Como é a experiência?

Tem um momento em que você está sentado na beirada do barco, a roupa de neoprene grudando na pele, e tudo que se ouve é o som da água batendo no casco e alguém rindo em tailandês lá atrás. Era eu naquela manhã em Koh Lanta — não sabia se era nervoso ou empolgação mexendo com minhas mãos enquanto ajeitava a máscara. Nosso guia, Lek, sorriu e fez um joinha antes de mergulharmos naquele azul surreal.

A primeira coisa que notei debaixo d’água nem foram os peixes — foi o silêncio absoluto. Sabe aquele som abafado quando você está submerso e só escuta suas próprias bolhas? Aí um cardume de barracudas passou voando e quase esqueci de respirar (não faça isso). Lek apontou para um tubarão de ponta preta nadando como se fosse o dono do lugar. Tentei falar “tubarão” em tailandês no almoço depois — foi um desastre, mas todo mundo riu e me passou mais abacaxi. O almoço foi simples, mas perfeito: arroz, curry e frutas. O cheiro de capim-limão ficou nas minhas mãos depois.

Fizemos dois mergulhos (alguns fizeram um terceiro), cada ponto com sua vibe — corais abanando como se estivessem dançando. É difícil explicar como a luz se move lá embaixo; tudo parece desacelerar. De volta ao convés, com toalhas quentes de sol e pele grudenta, fiquei um tempo só olhando o horizonte se desfocar. Ainda penso naquele silêncio de vez em quando.