Bodrum e Orak Island: Passeio de Barco com Almoço e Transfer

4.62

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Como é a experiência?

A primeira coisa que percebi foi o cheiro do mar — aquela mistura de protetor solar com o aroma do Egeu, assim que pisamos no barco no porto de Bodrum. A tripulação nos acenou, já brincando com alguns frequentadores (ou talvez só muito simpáticos). Encontramos um lugar no andar de cima onde o sol batia, mas ainda dava para sentir a brisa. O motor fazia um zumbido baixo e uma música pop vinha lá de baixo. Não sei por quê, mas isso me fez sorrir — parecia aquelas férias de verão da infância.

Nosso primeiro mergulho foi na German Bay. A água parecia até irreal de tão transparente. Hesitei antes de pular (sempre é mais fria do que a gente imagina), mas nosso guia Murat sorriu e disse “sem desculpas!” e lá fui eu. No começo gelada, depois perfeita — dava para ver os dedos dos pés mesmo a vários metros de profundidade. Alguns ficaram no convés tomando sol ou tirando fotos; eu só flutuei um pouco, ouvindo risadas abafadas e o som das gaivotas.

Orak Island era o ponto alto — duas horas lá pareceram tanto muito quanto pouco tempo. A areia é fina e clarinha, bem diferente do que eu esperava. Você pode caminhar um pouco ou simplesmente sentar com os pés na água vendo os peixinhos nadando. O almoço foi simples: frango grelhado, macarrão, salada — nada sofisticado, mas exatamente o que a gente quer depois de nadar (e sim, repeti o prato). Em um momento tentei pedir mais salada em turco; Murat riu da minha pronúncia, mas me deu uma porção extra mesmo assim.

Depois paramos na Red Nose Bay e em TavşanBurnu — lugares mais tranquilos, onde as pedras cinzas contrastam com a água azul intensa. Já todo mundo estava relaxado naquele ritmo lento que só se pega em barco: uns cochilavam sob toalhas, outros trocavam histórias com a tripulação ou só observavam a costa passar devagar. Quando finalmente voltamos para Bodrum, com o cabelo ainda salgado e a pele quente do sol, percebi como é raro ter um dia tão leve assim. Até hoje lembro daquela vista da Orak Bay — ela aparece na mente de repente.