Chan May Port: Tour Privado em Da Nang, Hoi An e Vila do Coco

5.00

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Como é a experiência?

Assim que desembarcamos no Porto Chan May, o ar quente e com um toque salgado já dava as boas-vindas — típico dessa região do Vietnã. Nosso motorista nos esperava com um sorriso largo e acenando. Pegamos a estrada costeira e, em meia hora, a paisagem mudou completamente. Surgiu a Lagoa Lap An, calma e espelhada, com poucos pescadores em seus barcos de madeira. Não é um lugar que aparece em muitos guias, mas é daquelas paradas tranquilas onde você só quer respirar fundo e aproveitar o momento.

A travessia pela Estrada Hai Van Pass foi inesquecível. A estrada serpenteia pelas colinas, com vistas incríveis — montanhas de um lado, mar do outro. Nosso guia, Minh, apontou antigos bunkers franceses no topo e explicou como o clima muda rápido por ali. E não é que uma brisa fresca chegou, misturando o cheiro de eucalipto no ar? Paramos para fotos; até os moradores locais estavam registrando o cenário.

Depois, fomos para a Vila do Coco Cam Thanh. Eu nunca tinha andado num barco cesto — aqueles barcos redondos de bambu que você vê nas fotos —, mas o barqueiro local fez parecer fácil. Ele até me deixou tentar pilotar (girei em círculos por um tempo e todo mundo riu). Os canais são cercados por coqueiros densos, e o canto dos pássaros completa o cenário. Dá pra sentir um leve cheiro de lama do rio e folhas frescas. O silêncio só é quebrado pelo som dos remos e algum chamado de outro barco ao longe.

A Cidade Antiga de Hoi An é tão vibrante quanto dizem. Paredes amarelas, portas de madeira antigas, lanternas penduradas por toda parte — mesmo de dia. Minh nos guiou por vielas onde costureiras trabalhavam perto das janelas abertas. Fizemos uma pausa para um café gelado no Faifo Café; os grãos são torrados ali pertinho. O calor lá fora fez o primeiro gole ser ainda mais gostoso. Minh contou histórias sobre como os comerciantes japoneses construíram a ponte coberta há séculos. A cada esquina, uma surpresa — um templo, uma loja de seda ou um vendedor de bánh mì fresquinho.

Encerramos em Da Nang, na Ponte dos Cadeados do Amor. É um lugar popular entre casais, cheio de cadeados com nomes gravados. Dá pra ver a Ponte do Dragão daqui, com suas escamas douradas brilhando no sol da tarde. Minh comentou que, se estiver por lá numa noite de fim de semana, o dragão solta fogo e água (infelizmente, não pegamos dessa vez). Mesmo assim, só ficar ali vendo as motos passarem e sentindo a energia da cidade foi o jeito perfeito de fechar o dia.