Da Nang, Bana Hills e Hoi An: Tour Privado com Guia Local

5.00

(9 avaliações)

Como é a experiência?

Vou ser sincero — quase perdemos o ponto de encontro no porto de cruzeiros porque me distraí com uma mulher vendendo abacaxis miniatura (eles tinham um cheiro tão doce que não resisti). Nosso guia, Minh, apenas sorriu e acenou, como se já tivesse visto isso antes. Ele tinha aquela calma que você quer quando vai tentar encaixar três lugares — Catedral de Da Nang, Bana Hills e Hoi An — em um só dia. A van estava fresquinha (graças a Deus), e Minh logo distribuiu água gelada. Eu nem imaginava o quanto ia precisar depois.

A subida até Ba Na Hills foi cheia de curvas e verde por todos os lados — nuvens baixas pairando sobre as árvores. Minh contou histórias sobre os colonizadores franceses que construíram sua estação de montanha ali; quase consegui imaginar aquelas cenas nas fotos antigas que ele mostrou no celular. O passeio de teleférico durou mais do que eu esperava (quase 20 minutos!), flutuando sobre uma selva tão densa que às vezes não dava para ver o chão. Quando pisamos na Ponte Mão Dourada, o ar ficou mais fresco e um leve cheiro de pedra molhada após a chuva estava no ar. Algumas crianças locais riam da minha tentativa de falar “Cầu Vàng”. Minh tentou não rir, mas não conseguiu.

O almoço foi em um lugar simples perto da cidade antiga de Hoi An — nada sofisticado, mas o macarrão cao lầu estava no ponto, com aquela textura firme e um sabor defumado do tipo de madeira que usam. Uma senhora dobrava lanternas de papel na janela; ela sorriu quando pedi para tentar (a minha ficou meio torta, mas ela bateu palmas mesmo assim). Caminhar pelas ruas amarelas de Hoi An no fim da tarde foi como entrar na memória de outra pessoa — lanternas penduradas por toda parte, motos passando por nós, aquele cheiro misto de incenso e lama do rio no ar. Minh apontou uma casa antiga onde a avó dele morava; ele parecia orgulhoso, mas também um pouco tímido.

Terminamos na Catedral de Da Nang — a Igreja Rosa — que, para ser honesto, é ainda mais surreal ao vivo do que nas fotos. Crianças brincavam de pega-pega nos degraus enquanto os pais conversavam perto dali. Nessa hora meus pés já doíam, mas eu nem ligava; era bom só sentar um pouco e observar a vida passar. Às vezes os passeios parecem corridos ou ensaiados, mas esse... não sei, talvez fosse o Minh ou só o próprio Vietnã, mas me deixou com vontade de ficar mais um dia.