Halong Bay: Cruzeiro Deluxe de 6 Horas, Grutas e Ilha Titop

4.98

(317 avaliações)

Como é a experiência?

Confesso que quase perdemos o transfer em Hanoi porque eu esperava que o “ônibus limousine” fosse mais chamativo (na verdade, é só super confortável, nada de luxo). Nosso guia Minh acenou pra gente com um sorriso, parecia que já tinha visto essa cena antes. A viagem até Halong Bay foi mais tranquila do que imaginei — aquelas estradas novas realmente cortam o tempo — mas ainda assim cochilei um pouco. Acordei com aquela sensação estranha de expectativa, sabe quando você vai ver algo famoso pessoalmente pela primeira vez?

A primeira coisa que senti ao subir no barco foi aquele cheiro salgado no ar e o som das risadas ecoando pelo convés. O almoço chegou rápido: arroz à vontade, um peixe agridoce que nunca consegui identificar direito e rolinhos primavera que Minh insistiu para mergulharmos no molho favorito dele. Tentei falar “cảm ơn” direito — ele riu e corrigiu, o que deixou tudo mais autêntico do que qualquer atendimento formal. Navegando entre aquelas formações rochosas (o tal “cachorro de pedra” realmente parece um cachorro se você apertar os olhos), eu não parava de pensar em como aquilo era surreal perto das fotos perfeitas que vemos na internet.

A Gruta Sung Sot era mais impressionante por dentro do que por fora — no sentido literal e figurado. Tem um momento em que você passa por uma passagem estreita e, de repente, abre num salão enorme com tetos tão altos que sua voz ecoa. Minh apontava formas nas pedras; algumas pareciam animais, outras… bom, talvez só quem é da região consiga enxergar. O passeio de caiaque perto da Gruta Luon me fez perceber como a Halong Bay fica silenciosa quando você se afasta dos barcos maiores — só o som da água batendo no plástico e os pássaros no céu. Minhas mãos ficaram bambas depois, mas valeu cada remada.

A Ilha Titop estava mais movimentada do que eu esperava, mas o pessoal era simpático — muitas famílias se divertindo na água ou tomando sol com cocos na mão. Subimos até o topo (perdi a conta dos degraus), as pernas queimando, mas aquela vista da baía fica gravada na memória. Na descida, escorreguei um pouco; ninguém viu, só o Minh que sorriu de novo e me estendeu a mão. O chá ao pôr do sol no convés foi quase um momento de paz depois de tanta atividade. Às vezes ainda lembro daquela brisa salgada e do jeito cansado e feliz que todo mundo estava voltando para Hanoi.