Aruba: Mergulho no Naufrágio Antilla e Snorkel na Catalina Bay

4.60

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Como é a experiência?

Não esperava que a água da Catalina Bay fosse tão cristalina — parecia vidro, mas com um balanço suave por baixo. Nosso guia, Miguel, distribuiu as máscaras e fez uma piada sobre “selfies com peixes”, o que deixou todo mundo à vontade. Eu sempre me atrapalho com as nadadeiras antes de entrar na água. Logo de cara, uns peixes-papagaio azuis passaram tão perto que quase consegui tocar. A luz do sol fazia as escamas deles brilharem em verde por um instante. No ar, um cheiro meio salgado e doce misturado com protetor solar e algo frito vindo do barco — talvez os petiscos?

Depois dessa primeira parada, navegamos mais longe até o naufrágio Antilla. Eu já tinha lido sobre ele — histórias da Segunda Guerra Mundial sempre me fascinam — mas ver debaixo d’água foi outra coisa. O navio parecia um fantasma submerso, coberto de corais e rodeado por pargos-amarelos. Miguel apontou uma arraia que passava deslizando; confesso que quase não vi porque estava hipnotizado pelos corais em forma de cérebro agarrados ao metal. Lá embaixo era uma paz estranha — só o som abafado e as bolhas dos snorkels.

De volta ao barco, a galera trocava histórias enquanto secávamos ao sol. O bar aberto ajudou a soltar o pessoal (experimente o rum punch se for). Tentei perguntar para uma da equipe como se diz “obrigado” em papiamento — acho que falei errado porque ela riu e me ensinou de novo, devagarinho. Voltando para Palm Beach, com o vento no cabelo e o gosto do mar nos lábios, percebi que não tinha olhado para o celular nenhuma vez a tarde toda. Aquela vista da costa de Aruba enquanto navegávamos ainda aparece na minha cabeça às vezes — não sei bem por quê, mas ficou marcada.