Phillip Island: Passeio para ver Pinguins e Vida Selvagem saindo de Melbourne

4.80

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Como é a experiência?

Quase perdi o ônibus—coisa típica comigo. Descobri que “pickup” em Melbourne significa estar na rua na hora certa (o Tom, nosso motorista, riu e não deixou eu esquecer). Partimos para Phillip Island e a cidade ficou para trás rapidinho; eucaliptos por todo lado, aquele cheiro verde e forte entrando pela janela da van. No Moonlit Sanctuary, a Li nos entregou saquinhos de comida para os wallabies. Um deles mordeu minha manga—parecia um aperto de mão pequenininho. Os coalas pareciam meio entediados com a gente, mas a Li explicou o ciclo de sono deles e descobri que são ainda mais preguiçosos que eu aos domingos.

Depois fomos para Cape Woolamai—areia tão fina que grudou em tudo (até hoje acho areia nos meus tênis). O mar estava bravo e barulhento; vimos alguns locais de roupa de neoprene sumirem nas ondas. Alguém avistou uma foca lá longe, perto das pedras. Tentei tirar foto, mas só peguei meu dedo. Tem algo no ar salgado que abre o apetite—por sorte levamos lanches, porque ali não tem quase nada além de gaivotas de olho nas suas batatas.

A passarela em Nobbies estava tão ventosa que era difícil ficar em pé; o cabelo de todo mundo parecia ter vida própria. Olhamos para Seal Rocks com binóculos—parecem pedras marrons e irregulares até uma foca se mexer ou latir. Mas o que me conquistou mesmo foi o desfile dos pinguins. Você senta nos bancos de madeira enquanto o sol se põe, e de repente eles aparecem—centenas de pinguins pequenos andando desengonçados vindo do mar, sem se importar com a gente. Não pode tirar foto (eles são bem rígidos nisso), então só resta observar. É mais silencioso do que imaginei—só o som dos passinhos e conversas baixas ao redor. Até hoje lembro dessas pequenas figuras sumindo nas dunas.