Bahamas: Porcos Nadadores, Snorkel e Dia em Praia Privada

4.62

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Como é a experiência?

“Você quer mesmo que eu alimente esse?” perguntei, estendendo o copinho com ração. O focinho do porquinho já encostava no meu joelho—quente, cheio de areia e muito mais animado do que eu esperava. Nosso guia, Marcus, só sorriu e falou: “Ela manda aqui.” Pois é, lá estava eu na Pig Beach, perto de Nassau, com água turquesa até os tornozelos e um porco praticamente exigindo petiscos. O cheiro era de sal, protetor solar e algo doce—talvez o rum punch que eles não paravam de servir. Os porcos eram mais dóceis do que imaginei; um até deixou eu coçar a orelha. Alguém do grupo tentou tirar selfie e acabou derrubando o óculos na água rasa. A gente riu (menos ele).

A viagem de barco saindo do centro de Nassau foi rápida—uns 15 minutos? Passamos primeiro por Paradise Island. Marcus apontou o Atlantis, que parecia rosa contra o céu (“Foi onde a Beyoncé ficou,” contou), e vimos de relance os arcos de pedra antigos no Cloisters. Famílias acenavam de outros barcos quando passamos pelo Fort Montagu também. A água parecia até falsa de tão azul—tipo piscina, só que mais quente quando você molhava a mão. Nem imaginava que ia me sentir tão relaxado antes mesmo de chegar na Pig Beach.

Depois de alimentar os porcos (que ainda apareceram nas fotos várias vezes), ficamos curtindo esse pedaço de areia privativo olhando para Rose Island e Blue Lagoon Island. Tinha redes penduradas entre coqueiros, balanços de frente pro mar e uns tabuleiros gigantes de jogo da velha que ficaram bem disputados depois de alguns rum punches. Alguns foram andar de caiaque ou tentar paddleboard—eu fiquei flutuando num flamingo inflável até o sol começar a queimar. Os lanchinhos chegaram na hora certa; nada gourmet, mas perfeito pra matar a fome depois de nadar e ficar com gosto de sal.

Até hoje lembro daquela sensação—pé descalço na areia quente, rindo com gente que nem conhecia sobre quem ganhou a disputa de cabo de guerra (não fui eu), todo mundo meio queimado de sol, mas feliz. Não foi perfeito; perdi meu chapéu num vento e nunca achei de novo. Mas sabe? É isso que faz a lembrança ficar viva.