Bruxelas: Tour Noturno de Pub Crawl com Shots e Promoções de Bebidas

4.51

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Como é a experiência?

Alguém deixou cair uma moeda no chão pegajoso bem quando a gente entrou apertado no The Unusual Bar — o som tilintou e cortou a música por um instante. Foi ali que começamos nosso pub crawl em Bruxelas, por volta das 21h30. A guia (acho que o nome dela era Sophie?) distribuiu umas pulseiras neon e tentou quebrar o gelo fazendo a gente jogar um jogo com mímicas e nomes de cervejas belgas. Eu entendi só metade das regras, mas funcionou — de repente todo mundo estava rindo, até o australiano tímido que mal falava acima de um sussurro no começo.

O primeiro shot grátis desceu rápido — nem sei dizer o que era, algo doce e forte — e logo estávamos na rua, andando em grupo. Bruxelas parece outra à noite; aquela mistura de prédios antigos de pedra com letreiros de neon, e o cheiro de batata frita no ar mesmo sem ver onde vem. Passamos por mais três bares depois, cada um mais animado que o outro. Um tinha karaokê (cantei “Wonderwall”, arrependimento até hoje), outro um DJ tocando músicas que eu nunca tinha ouvido, mas que me fizeram dançar mesmo assim. A Sophie ficava de olho em todo mundo, garantindo que ninguém ficasse pra trás ou perdido no próprio mundo.

Conheci gente do Brasil, Alemanha, Turquia — perdi a conta depois de um tempo. Tinha desconto nas bebidas em cada parada (a JagerBOMB ainda me persegue) e alguém comprou uma rodada de uma bebida azul que manchou minha língua por uma hora. O grupo era maior do que eu esperava; dizem que nos fins de semana chegam até 80 pessoas, mas não ficou caótico, só bagunçado do jeito bom. Em um momento, fiquei do lado de fora com dois locais que tentavam me ensinar a pronunciar “Stoemp” direito. Riram quando eu errei feio — ainda não sei se acertei.

Não lembro de todas as músicas ou conversas, mas ficou aquela mistura de luz e som na cabeça. Voltar pela cidade depois da meia-noite foi diferente de quando cheguei — parecia que Bruxelas tinha se soltado só pra gente naquela noite.