Você vai passear de lancha compartilhada pela baía de Ilha Grande, nadar entre peixes coloridos na Lagoa Azul, caminhar na areia fina de Cataguases, relaxar na Praia da Grumixama e provar pratos fresquinhos da culinária caiçara no almoço em Japariz. Prepare-se para rir com o guia e guardar momentos que ficam mesmo depois de secar.
Quase perdi a lancha — literalmente. O píer estava mais animado do que eu esperava, com crianças correndo e um vendedor oferecendo café doce na garrafa térmica. Nosso guia, João, me chamou bem na hora em que eu tentava passar protetor solar (que depois percebi que mal tinha espalhado). Entramos na lancha apertados, misturando locais e turistas — a playlist de alguém disputando com o ronco do motor enquanto zarpávamos rumo às Ilhas Cataguases. Aquela primeira lufada de vento salgada foi como um choque de realidade.
O destaque, claro, é a Lagoa Azul. Ou Lagoa Azul mesmo, se quiser parecer que manja do assunto. João jogou para a gente uns “espaguetes” flutuantes e avisou para não alimentar demais os peixes, senão eles ficam esperando. A água era mais transparente que qualquer piscina que já vi, toda turquesa com flashes amarelos dos peixinhos. Em certo momento, fiquei só boiando, vendo a luz do sol dançar na areia lá embaixo. Alguém tentou me ensinar a falar “cardume”, mas acho que estraguei a palavra — rimos mesmo assim.
Depois, paramos na Praia da Grumixama, bem mais tranquila — só uns poucos moradores cochilando sob as árvores, aquele cheiro doce da mata misturado com protetor solar e peixe assado vindo de algum lugar perto. O silêncio era só quebrado pela nossa conversa e o som das ondas batendo na lancha. A areia grudou nos meus pés e só saiu direito lá na Praia de Japariz, onde o almoço nos esperava. O restaurante tinha cadeiras de plástico bem na areia; pedi o que o João recomendou (um peixe frito), e, sinceramente, depois de nadar a manhã toda, aquele prato tinha um sabor especial. Nada chique, mas comida de verdade que fica na memória.
Ainda lembro daquele momento boiando na Lagoa Azul — o silêncio debaixo d’água, só respirando e vendo os peixinhos coloridos nadando ao redor das minhas pernas. Se for, leve protetor solar extra (confia em mim), pratique umas saudações em português e não espere que tudo seja pontual. Mas é justamente isso que faz o passeio funcionar — você se entrega ao ritmo de Ilha Grande, não ao seu.
O passeio inclui várias paradas em um dia; a duração exata varia conforme as condições, mas costuma durar algumas horas.
O almoço é servido em um restaurante na Praia de Japariz, mas não está incluso no preço base.
Leve roupa de banho, protetor solar, toalha e celular ou câmera; os “espaguetes” flutuantes são fornecidos.
Sim, um guia local acompanha o grupo durante todo o passeio.
Bebês devem ficar no colo de um adulto; o passeio é para todos os níveis de preparo físico, mas não é recomendado para gestantes ou pessoas com problemas na coluna.
Sim, há opções de transporte público próximas ao local de encontro.
O idioma principal é português; alguns guias falam inglês ou espanhol básico, dependendo da disponibilidade.
Seu dia inclui transporte compartilhado de lancha entre os principais pontos de Ilha Grande, como Lagoa Azul e Ilhas Cataguases, uso de “espaguetes” flutuantes para os momentos de nado, acompanhamento de um guia local em todas as paradas — incluindo uma caminhada ecológica — e tempo para almoço em restaurante à beira da praia antes do retorno de barco.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?