Paphos: Cruzeiro ao pôr do sol com churrasco, natação e música ao vivo

4.71

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Como é a experiência?

“Você já experimentou halloumi grelhado no meio do mar?” foi o que nosso guia, Andreas, perguntou enquanto deixávamos o porto de Paphos. O barco era maior do que eu imaginava — pintura branca descascando aqui e ali, mas a equipe fazia parecer que já estávamos entre amigos. O sol ainda não estava baixo; só aquele calor gostoso do fim da tarde em Chipre, o cheiro de sal no ar, crianças correndo até o parapeito. Eu ouvia alguém afinando uma guitarra lá atrás. O cheiro era uma mistura de carvão com protetor solar.

Navegamos pela costa leste rumo à Baía Atlantida. Confesso que perdi a noção do tempo vendo a costa passar — trechos rochosos, depois pequenas praias onde as pessoas acenavam ao nos ver. Em certo momento, Andreas me entregou um remo de caiaque (não sei se eu parecia confiante) e indicou onde poderíamos pular para nadar. A água estava fria no começo, mas ficou perfeita depois de um ou dois minutos — daqueles momentos em que você esquece do celular, dos e-mails, de tudo que ficou na terra firme.

O churrasco começou enquanto ainda estávamos nos secando. Espetinhos de frango, saladas e aquele halloumi salgado — talvez fosse o ar do mar, mas tudo parecia mais gostoso que o normal. Tinha música ao vivo também; não alta a ponto de atrapalhar a conversa, mas suficiente para fazer a galera começar a cantar junto. Tentei pedir uma música em grego (sem ideia se pronunciei certo), e Andreas só sorriu. Quando o sol finalmente se pôs no Mediterrâneo, todo mundo ficou em silêncio por um instante — só aquela luz laranja iluminando rostos e água, sem precisar dizer nada.