Medellín: Tour de Arte de Rua e Gastronomia em El Poblado com Cerveja Artesanal

4.95

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Como é a experiência?

Eu achava que já sabia o que era El Poblado — só bares e cafés modernos, né? Mas a primeira coisa que me marcou nesse passeio não foi a vida noturna. Foi a forma como nosso guia, Andrés, falava do Parque Lleras como se tivesse crescido em cada esquina dali. Ele apontou para uma árvore antiga e contou que a avó dele lembrava quando aquela área era só casas simples e poeira. O cheiro das arepas fresquinhas de uma barraquinha misturava com o ar da cidade — confesso que fiquei com fome antes mesmo de começar a andar.

Entramos no CuadroaCuadro e, de repente, me vi cercado por explosões de cor — grafites que realmente têm significado ali, não só rabiscos aleatórios. Andrés explicou alguns símbolos (não vou fingir que entendi tudo), mas um mural tinha uma onça com olhos azuis que parecia olhar direto pra gente. Alguém do grupo tentou tirar uma selfie e quase tropeçou no meio-fio — então, cuidado se for desastrado como eu. Os artistas estavam por perto também; um deles acenou pra gente e continuou pintando como se fosse rotina.

Não esperava que o Parque da Bailarina fosse tão tranquilo depois de tanta cor e barulho. Tem uma estátua de uma bailarina — todo mundo tira foto ali — mas Andrés contou uma lenda antiga sobre os sapatos dela darem sorte se você tocar (eu toquei, vai que dá). Depois, passeamos pela Calle Provence, onde tudo cheirava a café e perfume das lojinhas de grife. Comprei uma xícara de cerâmica pequenininha que provavelmente nunca vou usar, mas não resisti.

A última parada foi na Colombia Craft Brewing Company para uma cerveja — copo gelado na mão enquanto trocávamos histórias sobre a cena cervejeira de Medellín. A música do Masaya vinha ao fundo; alguém tocava violão e ria alto, fazendo todo mundo olhar. Sinceramente, ainda penso naquele mural da onça quando o silêncio toma conta lá em casa.