Costa Rica: Pesca e Snorkel de Barco com Equipe Local

4.50

(12 avaliações)

Como é a experiência?

Não esperava rir tanto antes das 8 da manhã, mas lá estávamos — com os olhos semicerrados contra o sol na Playa Flamingo enquanto nosso guia, Diego, tentava nos ensinar a diferença entre um jack crevalle e um roosterfish. (Até hoje não sei distinguir direito.) O Beluga não é luxuoso, mas parecia firme sob meus pés, e enquanto navegávamos além das Ilhas Las Catalinas, o ar salgado entrou em tudo — cabelo, lábios, até na capinha do meu celular. Diego me entregou uma vara e falou algo sobre “sorte de iniciante”. Acho que foi um elogio.

A parte da pesca foi mais lenta do que eu imaginava — nada entediante, só meio meditativa. Navegamos pela costa do Pacífico por quase uma hora, observando golfinhos (vimos dois!) e pelicanos que pareciam saber mais sobre onde os peixes estavam do que a gente. Quando finalmente senti aquele puxão na linha — forte e repentino — meu coração disparou. Era um snapper. Não era enorme, mas me fez sorrir feito bobo. Diego comemorou mais alto que todo mundo.

Depois veio o snorkel. A água estava mais fria do que eu esperava quando entrei — um choque refrescante depois do sol na pele a manhã toda. Tinha parrotfish por todo lado, azul e verde, parecendo que alguém tinha pintado com canetinha. Em um momento, subi à superfície só para sentir o silêncio ao redor; só o barulho da água batendo no casco e alguém rindo da máscara embaçada. Os lanches depois — abacaxi tão doce que quase queimava a língua, chips com guacamole que sumiram rapidinho — pareceram ainda melhores porque a gente tinha conquistado cada mordida.

Pesquei mais perto de umas pedras antes de voltar. Meus braços estavam cansados, mas daquele jeito bom que só vem quando você faz algo de verdade. De volta à praia às 11h30, percebi o quanto minha pele estava salgada e como minha cabeça estava mais leve do que quando começamos. É impressionante o que uma manhã no mar pode fazer por você.