Tamarindo & Flamingo: Passeio a Cavalo até Praia Conchal com Transfer

4.59

(148 avaliações)

Como é a experiência?

Não esperava que minha égua, Canela, fosse tão paciente comigo — não sou exatamente uma expert em cavalgar. Começamos perto de Brasilito, logo depois que o guia, José, nos passou as instruções rápidas (e entregou um capacete que cheirava levemente a protetor solar e couro). Os cavalos pareciam meio sonolentos no começo, mas logo ganharam energia assim que entramos na trilha. O ar trazia um cheiro misto de sal e algo doce das árvores — talvez goiaba? Eu ficava olhando para o Pacífico ao longe, todo azul piscando entre as folhas.

José contou histórias de quando cresceu aqui em Guanacaste. Apontou para um sanhaço fazendo barulho lá em cima e riu quando tentei repetir o nome dele em espanhol. O caminho subia e descia pequenas colinas — nada muito íngreme, mas o suficiente para sentir nas pernas. O cavalo do meu amigo parava para beliscar a grama, o que atrasava um pouco, mas, pra ser sincera, fez o passeio parecer menos uma programação rígida e mais um momento tranquilo juntos.

Quando finalmente chegamos à Praia Conchal, perdi a noção do tempo. A areia é feita de conchas trituradas — não é aquela areia fininha, mas é fresquinha nos pés, com pedacinhos que grudam entre os dedos. Descemos dos cavalos e caminhamos pela beira onde a água encontra a terra; estava mais silencioso do que eu imaginava, só o som de crianças rindo ao longe. José distribuiu garrafinhas de água enquanto a gente ficou ali, só olhando tudo. Até hoje, se fechar os olhos, quase consigo ouvir o som das ondas.