Rio Cetina: Aventura de Rafting e Nado no Cânion Meio Dia

4.96

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Como é a experiência?

Confesso que fiquei um pouco nervoso antes de começar o rafting no Rio Cetina — talvez pelo som da água ecoando no cânion ou por ver os capacetes alinhados nas pedras. Mas nosso guia, Marko, fez uma piada sobre “crocodilos croatas” (que felizmente não existem) e isso ajudou todo mundo a relaxar. O ar estava fresco, com cheiro de pedra molhada misturado com grama de verão. Vestimos nossos coletes salva-vidas e recebemos as instruções rápidas — Marko garantiu que até quem era mais tímido sabia o que fazer se caísse na água. Spoiler: ninguém caiu.

As corredeiras eram mais barulhentas do que eu imaginava, pareciam aplausos distantes que de repente se aproximavam. Às vezes, navegávamos em silêncio e víamos tartarugas tomando sol em pedras lisas — uma delas deslizou na água quando passamos, deixando pequenas ondas. Em um momento, Marko apontou uns pássaros fazendo ninho numa fenda acima de nós; tentei tirar uma foto, mas acabei só observando. Tem algo nas paredes íngremes do cânion que faz a gente esquecer do celular por um tempo. A água do rio era tão cristalina que dava para ver peixes nadando sob a balsa, algo que eu não esperava.

Paramos para um descanso depois de mais ou menos uma hora e meia? Difícil dizer — o tempo meio que some quando você está lá. Alguém passou bananas e barrinhas de chocolate (que parecem muito mais gostosas quando você está um pouco gelado depois de nadar). Alguns de nós pularam de umas pedras para uma piscina funda onde o sol batia na medida certa — choque de frio seguido de risadas ecoando nas pedras. Ainda lembro desse salto toda vez que ouço água correndo em casa.