Zadar: Passeio de Speedboat com 3 Ilhas e Mergulho

4.74

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Como é a experiência?

Subimos no speedboat no pequeno porto de Zadar, com o sol já forte mesmo antes do meio-dia. Nosso skipper, Marko — simpático, mas na medida certa — distribuiu garrafinhas de água gelada e sorriu quando viu minha tentativa atrapalhada de prender o colete salva-vidas. O motor roncou e, de repente, estávamos voando sobre o mar azul, com o vento salgando o rosto de um jeito que me fez rir alto (e engolir um pouco de água do mar — não tão gostosa quanto eu esperava). A primeira parada foi Pjescana Uvala, uma baía tranquila com areia tão clara que dava para ver cada peixinho nadando embaixo. Mergulhei com a máscara de snorkel e só ouvi minha respiração e o som distante do barco. Uma paz incrível, na real.

A próxima ilha era minúscula — poucas casas, algumas paredes de pedra antigas e uma igreja que o Marko disse ser do século IX. Ele contou sobre as famílias que ainda moram lá o ano todo; tentei imaginar o inverno naquele pedacinho de terra tão pequeno. Andamos pela orla, pegando pedrinhas lisas e explorando umas ruínas da Segunda Guerra. Teve um momento em que tudo ficou silencioso, só o barulho das cigarras ao fundo — não esperava me sentir tão tranquilo ali.

A última parada foi Preko, na ilha de Ugljan. No verão é mais movimentado, mas hoje estava calmo, com moradores conversando nas cafeterias e crianças brincando na pequena praia de areia. Marko sugeriu que nadássemos até a ilha Galevac, se tivéssemos coragem (eu não tive), ou que tomássemos um café com vista para o mar. Escolhi o café — sentada ali, com o cabelo molhado, vendo os barcos entrarem e saírem, pensando em como a vida aqui é tão diferente da minha casa. O passeio de volta para Zadar no speedboat foi mais lento, talvez porque ninguém queria que aquele dia acabasse.