Luxor a Aswan: Cruzeiro no Nilo 5 Dias com Templos e Guias Especializados

5.00

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Como é a experiência?

Ao embarcar no navio em Luxor, senti aquele calor seco do deserto e um leve aroma de jasmim vindo de um vendedor próximo. Nosso guia egiptólogo — Ahmed — nos recebeu no cais, já falando sobre antigos faraós enquanto fazíamos o check-in nas cabines. Nosso primeiro destino foi o complexo do Templo de Karnak. Caminhar entre aquelas colunas gigantes é quase como ouvir ecos de milhares de anos atrás. Ahmed apontava pequenas gravuras que eu jamais teria notado — uma delas parecia um passarinho escondido na base. Ao entardecer, passeamos pelo Templo de Luxor, onde a arenito brilhava dourado e crianças locais jogavam futebol do lado de fora. À noite, no barco, o jantar vinha acompanhado de muito pão fresco e tahine — simples, mas perfeito depois de um dia intenso.

No dia seguinte, começamos cedo com café da manhã e café forte antes de seguir para a margem oeste. O Vale dos Reis estava silencioso, só se ouvia o som suave dos cascalhos sob nossos pés. Dentro da tumba de Tutancâmon, o ar era mais fresco e tinha um cheiro de papel antigo. Vimos o templo da rainha Hatshepsut surgindo das falésias; de longe, parece quase moderno. Os Colossos de Mêmnon estavam cercados por pássaros ao amanhecer. À tarde, enquanto o navio navegava rumo a Edfu, passamos pela eclusa de Esna — um processo lento onde dá para observar pescadores acenando de seus pequenos barcos.

Em Edfu, charretes puxadas por cavalos nos esperavam na estrada para levar ao Templo de Hórus. O passeio foi meio esburacado, mas divertido; nosso condutor cantava baixinho em árabe enquanto sacolejávamos. O templo é enorme e surpreendentemente bem conservado — o telhado ainda protege do sol forte do meio-dia. No Templo de Kom Ombo, mais tarde, reparei nos vendedores locais oferecendo amendoins temperados na entrada — não resisti e peguei um punhado antes de voltar ao navio.

Aswan era mais tranquila que Luxor — com palmeiras por toda parte e trânsito mais calmo. O café da manhã no deck, com vista para a Ilha Elefantina, ficou guardado na memória. Visitamos o Templo de Philae de barco; libélulas voavam sobre as flores de lótus perto do cais. À tarde, rolou um passeio de feluca — vento no rosto e só o som do rio por um tempo. Para quem quer mais aventura, há um opcional para Abu Simbel (vale a pena se ainda tiver energia). Todas as noites a bordo tinham alguma atração — uma delas foi um show de dança núbia, com muita risada e palmas.