Pirâmides de Gizé e Esfinge: Tour Privado com Museu Egípcio

5.00

(18 avaliações)

Como é a experiência?

Já estávamos no meio do trânsito matinal do Cairo quando nosso guia, Samir, começou a contar histórias da cidade — metade em inglês, metade com gestos que nos fizeram rir. Eu nem imaginava o quão perto as pirâmides ficariam até virarmos a esquina e elas simplesmente... surgirem, meio embaçadas contra o céu. O ar tinha um cheiro de poeira misturado com algo doce, como pedra antiga aquecida pelo sol. Samir apontou para a Grande Pirâmide de Quéops e explicou como aquelas pedras foram empilhadas (ainda não entendo direito). Ele mostrou onde os barcos solares ficavam — confesso que nunca tinha ouvido falar deles antes.

O próximo ponto foi o mirante panorâmico. Fica mais alto, então dá para ver as três pirâmides alinhadas quase que perfeitamente. Tinha camelos por toda parte — um até tentou cheirar minha mochila — e crianças vendendo cartões postais. Tiramos fotos, mas a gente ficou mesmo foi parado ali por um tempo. O barulho das pessoas e do vento é grande, mas dá para se desligar se quiser. Depois descemos até a Esfinge; o rosto dela está mais desgastado do que eu esperava, mas Samir explicou que isso faz parte da história. Ele falou sobre rituais antigos no templo do vale ali perto — tentei repetir um dos nomes em árabe e ele sorriu do meu sotaque.

O Museu Egípcio estava mais fresco por dentro (ufa), cheio de ouro, cores desbotadas e multidões andando devagar perto da máscara de Tutancâmon. Nosso guia parecia conhecer cada cantinho — apontava para objetos pequenos nas vitrines e contava por que eram importantes. Teve um momento em que toquei o vidro perto de um colar antigo e senti uma conexão estranha com alguém que viveu há milhares de anos. Poderíamos ter incluído um jantar com vista para as pirâmides ao pôr do sol, mas, sinceramente, já estávamos exaustos — fica para a próxima.